Brasília – A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou ontem (10)
que vai ampliar os critérios para monitoramento dos serviços prestados por
operadoras de planos de saúde.
Até o momento, apenas reclamações referentes ao descumprimento dos prazos
máximos fixados para marcação de consulta, exames e cirurgias eram levadas em
consideração. A partir do próximo levantamento, serão analisadas também críticas
relacionadas às demais negativas de atendimento apresentadas pelas operadoras,
como casos em que a empresa alega que o período de carência não foi cumprido,
quando, na verdade, o prazo já acabou.
O diretor-presidente da ANS, André Longo, lembrou que 40% das reclamações
feitas por usuários de planos de saúde se referem ao descumprimento dos prazos
máximos para atendimento e, por essa razão, esse quesito terá peso maior na
decisão de suspender ou não a operadora ou o plano.
“A expectativa é poder garantir mais efetividade para a norma, no sentido de
garantir aquilo que foi contratado pelo consumidor”, explicou.
O primeiro ciclo de monitoramento, feito pela agência entre dezembro de 2011
e março de 2012, registrou 2.981 reclamações, mas nenhum plano foi suspenso na
época. O segundo ciclo, realizado entre março e junho de 2012, registrou 4.682
reclamações e levou à suspensão de 268 planos suspensos. O terceiro ciclo, entre
junho e setembro de 2012, registrou 10.144 reclamações, com 301 planos
suspensos. Por fim, o quarto ciclo, divulgado hoje, registrou 13.600 reclamações
e 225 planos suspensos.
Saiba quais são os prazos máximos de atendimento definidos pela ANS | |
Situações de urgência e emergência
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Atendimento imediato
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Consultas com pediatras, clínicos, ginecologistas, obstetras
e cirurgiões gerais
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Atendimento em até 7 dias úteis
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Consultas com fonoaudiólogos, nutricionistas, psicólogos,
terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas
|
Atendimento em até 10 dias
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Consultas nas demais especialidades
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Atendimento em até 14 dias
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Fonte Agência Brasil
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