A dieta cetogênica é aquela que retira uma grande quantidade ou totalmente os carboidratos do plano alimentar de um indivíduo. Com ela, o organismo entra em estado de cetose, aumentando os níveis de cetona, que é um composto orgânico, no sangue. “As cetonas são formadas quando os depósitos de glicogênio no fígado estão esgotados.
Elas serão usadas para energia, através dos pequenos fragmentos de carbono, que é o combustível criado pela quebra de gordura. O corpo muda seu organismo de queima de carboidratos para queima de gordura. Então, os depósitos de gordura se tornam uma fonte de energia primária, e assim, a pessoa perde peso”, explica o Dr. Wellington Pinheiro, nutricionista esportivo.
Os carboidratos estão presentes nas frutas, vegetais, batatas, derivados de grãos integrais, pães integrais, massas integrais e cereais. Eles podem ser substituídos por proteínas como as carnes e derivados do animal, as gorduras em geral.
Os carboidratos estão presentes nas frutas, vegetais, batatas, derivados de grãos integrais, pães integrais, massas integrais e cereais. Eles podem ser substituídos por proteínas como as carnes e derivados do animal, as gorduras em geral.
A dieta vem demonstrando uma melhora no estado patológico em pessoas com epilepsia e obesidade, mas não é recomendada para diabéticos, pessoas com doença renal, hepática, metabólica, encefalopatia progressiva e alcoólatras.
Alguns estudos mostram a eficiência na perda de peso. “Com uma grande retirada de carboidrato acaba ocorrendo à diminuição pela procura por doces e por consequência uma redução na quantidade calórica, ocasionando uma mobilização maior na utilização de gorduras como fonte de energia”, revela Wellington. O plano com baixo carboidrato pode reduzir o peso, em média, em 10 kg, em quatro semanas.
Alguns atletas sentem queda de rendimento ou fadiga precoce, principalmente nas primeiras semanas, com essa dieta. Segundo o nutricionista esportivo, o motivo é a cetoadaptação, período em que o organismo tenta assimilar a falta de carboidratos como fonte primária de energia, o que acaba comprometendo o estoque glicogênio, que é a principal fonte de energia utilizada nos treinamentos.
A dieta não é saudável e não deve ser feita por muito tempo. “Um plano alimentar ideal e sustentável se dá por meio da oferta de toda a cadeia de nutrientes para nossa saúde e qualidade de vida”, alerta Wellington Pinheiro.
É preciso ficar atento à dieta cetogênica, pois o corpo não pode entrar em acetoacidose, tipo de acidose metabólica causada por altas concentrações de cetoácidos, causada pela falta do carboidrato. “Entre os sintomas em curto prazo estão a obstipação intestinal, sonolência, desidratação, vômitos e diarreia. Em longo prazo pode ocorrer anorexia com desnutrição, infecções recorrentes, hiperuricemia, hipocalcemia, acidose metabólica, hipercolesterolêmica, irritabilidade, letargia e litíase renal”, conclui o nutricionista esportivo.
Fonte Corposaun
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