Rio de Janeiro – Com a criação das salas de situação regional, o trabalho de
combate à dengue no estado do Rio ganhou mais um instrumento de ação contra a
doença. Elas reunirão representantes das secretarias municipais de Saúde e das
subsecretarias de Vigilância Epidemiológica e de Atenção à Saúde e da Assessoria
de Humanização da Secretaria de Estado de Saúde (SES).
“As salas servirão para entendermos
como está a dinâmica de transmissão em cada região, a questão assistencial, se
será preciso intervenção do estado ou mesmo uma participação solidária dos
municípios do entorno. Será um espaço onde vamos discutir todos os aspectos da
dengue e os possíveis encaminhamentos para solucionar problemas, que podem ser
desde medidas locais até ações da SES que possam prover o apoio necessário”,
disse Alexandre Chieppe, superintendente de Vigilância Epidemiológica e
Ambiental da SES.
Segundo a secretaria, serão
disponibilizadas dez salas que atenderão aos 92 municípios fluminenses, com dois
técnicos da superintendência em cada unidade, que irão levar informações
detalhadas para o Grupo de Trabalho da Dengue da secretaria.
“Optamos por regionalizar a
discussão. Dessa maneira, podemos entrar nos detalhes. O município pode ter um
cenário de relativa tranquilidade, uma taxa de incidência de dengue baixa”,
disse Chieppe. “Com as salas, esperamos estar mais próximos dos municípios e
entender melhor o que está acontecendo em cada local para que possamos antecipar
uma resposta caso haja necessidade”, acrescentou o superintendente.
De acordo com secretaria, o número
de mortes por dengue diminuiu 70% em 2012 em relação ao mesmo período de 2011,
mas foram registrados 9% mais de casos que em 2011. Somente na capital
fluminense, ocorreram 135.193 registros da doença em 2012.
Neste verão não há previsão para
abertura de polos de atendimento e hidratação, que funcionaram em diversos
pontos da cidade desde 2011. De acordo com a secretaria, para receberem
atendimento os pacientes devem procurar as clínicas da família, os centros
municipais de Saúde e as unidades de Pronto-Atendimento (UPAs). O órgão informou
que os polos são abertos somente quando a Coordenação de Vigilância
Epidemiológica constatar a necessidade de ampliação temporária da rede.
Fonte Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário