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terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Como cuidar da alimentação das crianças na beira da praia

Incidência de intoxicações alimentares cresce no verão
Levar comida de casa faz bem para a saúde das crianças e para o bolso dos pais
 
O cheirinho do milho verde cozinhando na panela do quiosque exala pela orla. Vendedores ambulantes caminham entre os guarda-sóis oferecendo de pastel a cocada. Fora o carrinho de picolé que passeia molhando as rodinhas à beira-mar para a tentação do paladar infantil.
 
A oferta gastronômica na beira da praia é farta em variedade, porém pobre em nutrientes. E ainda fica mais cara a cada nova temporada que se inicia. Para preservar a saúde dos pequenos e não salgar as contas dos pais, quem pode ir para a esteira é a bolsa térmica.
 
– Praticamente tudo o que é vendido na beira da praia é inadequado para o consumo de crianças – adverte o pediatra Danilo Blank, professor no Laboratório Pediátrico do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.
 
Segundo o médico, no verão cresce a incidência de intoxicações alimentares, não só no litoral. Na beira da praia, porém, o controle sobre as condições de higiene do local e o modo como os alimentos são preparados ou conservados é ainda mais limitado, o que faz aumentar o risco de infecção intestinal.
 
Os sinais do desconforto são diarreia, vômito e febre. Na maioria dos casos, não duram mais do que três dias e são contornados com cuidados domésticos, sem necessidade de médico nem pronto-socorro.
 
Para evitar que uma dor de barriga comprometa o veraneio com as crianças, a dica é preparar um kit de sobrevivência antes de sair de casa.
 
– O pais precisam se preocupar basicamente com duas coisas: manter as crianças hidratadas e amenizar a fome, porque o almoço na praia sempre atrasa, quando tem almoço – observa a nutricionista Lenice Zarth Carvalho.
 
Organização adequada é tarefa fundamental
Para isso, nem precisa um cardápio muito elaborado. São basicamente seis ingredientes: pão integral, queijo, requeijão, iogurte, frutas e água (veja ao lado). Organizar a bolsa de forma adequada exige quase mais dedicação do que preparar os alimentos. Cuidados como colocar as garrafas em pé e embrulhar o sanduíche num saquinho evitam acidentes, como molhar o pão no caminho até a orla.
 
A recomendação da nutricionista é oferecer um lanchinho para a criança a cada duas horas de brincadeira na areia e nunca descuidar da hidratação. Quando o calor é forte e a criança está ativa demais, transpirando muito, podem ser oferecidas bebidas isotônicas para repor sais minerais.
 
Como o ritmo é de férias e nesta época todo mundo abre uma exceção, um picolé de vez em quando é permitido para refrescar, mas dê preferência aos de frutas.
 
Veja como compor uma bolsa térmica com alimentos saudáveis e que não pesam no bolso:
 
Sucos: não há problema em levar suco natural feito em casa para a beira da praia, desde que haja gelo na bolsa térmica. Outra dica é colocar o suco na garrafinha térmica que vai para a lancheira da escola. Sucos industrializados têm maior poder de conservação, mas prefira os integrais e sem açúcar. Evite também o suco em excesso, pois ele pode ser bastante calórico
 
Frutas: opte por frutas inteiras, não picadas nem amassadas, que estão mais sujeitas à fermentação com efeito do calor. Mesmo para bebês, o ideal é não levar a papinha pronta de casa, e sim raspar uma maçã na hora, por exemplo. Com R$ 5, você compra uma boa porção de frutas.
 
Sanduíche: prepare um sanduíche simples, com pão integral, queijo e requeijão. Evite colocar maionese, pastas caseiras e saladas no recheio, pois eles podem azedar com o calor. Um pacote de pão integral fatiado, um potinho de requeijão e 200 gramas de queijo saem por cerca de R$ 10 e garantem sanduíches para alguns dias de praia.
 
Iogurte: é indicado porque apresenta bom potencial nutritivo e é de fácil digestão. Rico em probióticos, que equilibram a flora intestinal e fortalecem o sistema imunológico. Um potinho de iogurte com pedaços de fruta custa em torno de R$ 2.
 
Fonte Zero Hora

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