Rio de Janeiro – Em seu terceiro dia útil de governo, o
recém-empossado prefeito de São Gonçalo, Neilton Mulim, decretou ontem (7)
situação de calamidade na saúde pública, devido à falta de profissionais, de
leitos e de medicamentos. O município é o segundo mais populoso do estado, com 1
milhão de habitantes, e está em último lugar em saúde básica no Rio de Janeiro,
segundo avaliação do Ministério da Saúde.
“Decretamos estado de calamidade pública por conta de tudo
aquilo que vimos. Eu estive no complexo hospitalar, e vi profissionais de saúde
atendendo em banheiros, a ortopedia masculina funcionando dentro do Hospital da
Mulher - onde certificamos da ausência de aparelhos importantes, como o
ultrassom, além da falta de farmácia básica, insumos, soro fisiológico”, disse o
prefeito.
Segundo ele, a situação de calamidade faz com que a burocracia
diminua e permite a realização de ações emergenciais voltadas à população. O
prefeito acredita que, com a iniciativa, a sociedade poderá verificar a situação
real do município, que possui um rombo orçamentário de mais de R$ 100 milhões.
Neilton Mulim disse que agora busca meios para a contratação de médicos e de
outros profissionais de saúde.
Fonte Agência Brasil
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