No Brasil, o uso das bombas de insulina é restrito devido ao alto custo |
Segundo o fabricante, trata-se de um novo passo rumo a um "pâncreas
artificial", mas os médicos presentes na reunião da ADA (Associação Americana do
Diabetes) lembram que se trata de uma variação das chamadas bombas de insulina
já existentes.
Nesses dispositivos, um aparelho do tamanho de um celular é ligado ao corpo
por um cateter com uma agulha na extremidade, inserida na região subcutânea do
abdômen, braço ou da coxa.
A diferença entre os dispositivos convencionais e o novo é que ele interrompe
o fornecimento de insulina por duas horas se o nível de glicemia ficar abaixo de
70 mg/dl. A hipoglicemia por causar desde fraqueza até problemas cardíacos.
No trabalho, publicado no "New England Jornal of Medicine", 247 pacientes com
diabetes tipo 1 foram divididos em dois grupos: um usou a bomba "inteligente"; o
outro, as convencionais.
O grupo com o aparelho que interrompia a insulina teve 32% menos eventos de
hipoglicemia noturna.
O resultado deve abrir caminho para a comercialização do produto nos EUA. Ele
já é comercializado na Europa.
No Brasil, o uso das bombas de insulina é restrito devido ao alto custo. O
aparelho custa em média R$ 15 mil, e a manutenção consome cera de R$ 1.500 por
mês.
Além da Medtronic, outras empresas estão desenvolvendo dispositivos
inteligentes.
Fonte Folhaonline
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