O consumo de metanol vendido ilegalmente em um bairro de Havana, em Cuba, matou sete pessoas e deixou outras 46 intoxicadas, informou nesta quarta-feira a rede de televisão estatal.
Segundo nota oficial do governo cubano, os primeiros intoxicados foram levados a uma policlínica do oeste da cidade na última segunda-feira, mas "apesar das rápidas medidas adotadas pela equipe médica", sete pacientes morreram - seis homens e uma mulher, com idades entre 37 e 58 anos.
Além disso, outras 41 pessoas estão internadas, sendo oito em estado grave. Segundo o relatório, a maioria das vítimas apresentou sintomas típicos de intoxicação por metanol - também conhecido como álcool de "madeira" - como "náuseas, dores de cabeça, vômitos, vertigens e problemas de visão".
"O caso está sendo investigado por uma equipe multidisciplinar formada por especialistas do Ministério do Interior e do Ministério da Saúde Pública, e conta com o apoio da direção do Partido Comunista de Cuba e do governo do município e da província", acrescentou a nota.
As investigações preliminares apontam a que a substância, geralmente utilizada como reativo em laboratórios e centros de pesquisa, foi furtada do estoque do Instituto de Farmácia e Alimentos por dois trabalhadores e depois comercializada ilegalmente por uma mulher que vive no mesmo bairro onde o incidente aconteceu.
O relatório oficial destacou que o metanol é "extremamente tóxico para o organismo humano, e seu consumo pode provocar graves sequelas como cegueira, inclusive a morte". "Pelas características, é difícil diferenciar o metanol do álcool etílico, o que pode causar lamentáveis acidentes quando alguns cidadãos, pela sede de lucro, por irresponsabilidade ou por negligência promovem seu consumo", acrescentou.
Fonte Efe/R7
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