Santa Paula (SP) e Hospital Regional de Samambaia (DF) apostam em sistemas que controlam odores e reduzem índice de micro-organismos em suspensão
Com o conceito de hotelaria hospitalar crescendo no Brasil, os hospitais estão investido em espaços, sistemas e serviços que aumentem o conforto e comodidade dos pacientes e familiares. Um dos fatores que tem recebido atenção é o controle da qualidade do ar e de odores, uma vez que o “cheiro de hospital” pode não ser exatamente um grande aliado para o tratamento dos pacientes (ou mesmo para o bem estar dos colaboradores).
O Hospital Santa Paula implantou recentemente um sistema de controle de odores em dois ambientes, o corredor de serviço de nutrição e o espaço para abrigo de resíduo. Segundo Eloísa Falleiros, gerente de atendimento e hotelaria do Santa Paula, o objetivo era eliminar o cheiro de gordura do corredor de serviço de nutrição, e também do corredor dos abrigos de resíduos, por onde circulam grande parte dos colaboradores.
O HSP investiu no Nebolux Air, equipamento da Dux, brasileira especializada em controle de odor hospitalar. Caio de Santi, diretor da empresa, diz que o produto nebuliza automaticamente o ambiente com pequenas gotículas atomizadas que atraem e eliminam as moléculas de mau cheiro.
Eloísa Falleiros revela que o recém inaugurado Instituto de Oncologia do HSP também receberá o equipamento, mais precisamente no quarto sobsolo, onde ficam duas máquinas de radioterapia. Como a área não possui ventilação, a ideia é minimizar a possibilidade de odores incômodos.
Contaminação
Outro caso interessante: a Air System e o Hospital Regional de Samambaia, cidade satélite de Brasília, firmaram recentemente um acordo de cooperação tecnológica cujo objetivo é reduzir a contaminação microbiológica em ambientes hospitalares. O processo escolhido é o de foto-catálise, no qual uma reação química entre uma luz de intensidade ultravioleta e uma liga de metais nobres produz hidroperóxido (H2O2) em forma de plasma, descontaminante já usado (em forma líquida) para a esterilização de equipamentos cirúrgicos.
Outro caso interessante: a Air System e o Hospital Regional de Samambaia, cidade satélite de Brasília, firmaram recentemente um acordo de cooperação tecnológica cujo objetivo é reduzir a contaminação microbiológica em ambientes hospitalares. O processo escolhido é o de foto-catálise, no qual uma reação química entre uma luz de intensidade ultravioleta e uma liga de metais nobres produz hidroperóxido (H2O2) em forma de plasma, descontaminante já usado (em forma líquida) para a esterilização de equipamentos cirúrgicos.
As empresas Conforlab e Ecoquest foram convidadas para a viabilização dos estudos e testes, que serão realizados em uma das salas cirúrgicas do hospital. A verificação acontecerá em três fases, com término previsto para o mês de setembro.
O propósito do projeto é controlar a qualidade do ar interno de ambientes hospitalares. O método busca diminuir a contaminação microbiológica em ambientes hospitalares, dizem os envolvidos.
A Ecoquest fornecerá células foto-catalticas através de tecnologia RCI (Ionização Rádio Catalítica), que serão inseridas no sistema de ar-condicionado central do hospital para descontaminação do sistema de dutos, do ar ambiente e superfícies. O protocolo de medições microbiológicas será desenvolvido pela Conforlab.
Serão realizados 4 ensaios no período de um mês antes da instalação definitiva dos equipamentos. Os testes serão realizados uma vez por semana, no mesmo dia e horário. As amostras colhidas serão enviadas ao laboratório da Conforlab.
Os resultados serão apresentados durante a 18ª Febrava (Feira Internacional de Refrigeração, Ar-Condicionado, Ventilação, Aquecimento e Tratamento do Ar), que acontece em setembro no Centro de Exposição Imigrantes, em São Paulo.
Fonte SaudeWeb
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