Foto: Reprodução / Youtube Jack Andraka com o sensor não invasivo, feito de papel |
Todo o ano, a Feira Internacional de Ciências e Engenharia (Intel ISEF) revela futuros talentos e descobertas. Em 2012, uma pesquisa em especial chamou a atenção dos jurados: uma técnica que detecta precocemente o câncer pancreático, de ovário e pulmão.
Incentivado pela morte de uma pessoa muito próxima devido a um câncer de pâncreas, o estudante de 15 anos (16 atualmente) Jack Andraka, de Crownsville, Maryland, começou a pesquisar sobre a doença, mais precisamente seus diagnósticos precoces. O que era apenas um interesse, entretanto, acabou lhe rendendo o maior prêmio da feira: o Gordon E. Moore.
O método, que consiste em um sensor não invasivo feito de papel, é 168 vezes mais rápido que os aparelhos usados atualmente, fornece resultados 90% mais precisos, 400 vezes mais sensíveis e 26 mil vezes mais baratos. O custo é de três centavos de dólar e o resultado chega em menos de cinco minutos.
O sensor pode testar urina ou sangue e, se o resultado for positivo para a proteína mesotelina, indica que o paciente é portador da doença. A tira também muda conforme a quantidade da proteína no sangue, o que pode, de acordo com Andraka, detectar o câncer antes mesmo dele se tornar invasivo.
— É crucial detectar esses tipos de doença em seus estágios iniciais, pois as probabilidades de vida são muito maiores — explica.
O prêmio de US$ 75 mil, arrematado pelo garoto, será utilizado para custear a faculdade. Andraka está, ainda, com um pedido pendente de patente e considerando abrir a sua própria empresa.
Sobre o câncer de pâncreas
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), pelo fato de ser de difícil detecção, o câncer de pâncreas apresenta alta taxa de mortalidade, por conta do diagnóstico tardio e de seu comportamento agressivo.
No Brasil, é responsável por cerca de 2% de todos os tipos de câncer diagnosticados e por 4% do total de mortes por essa doença.
Incentivado pela morte de uma pessoa muito próxima devido a um câncer de pâncreas, o estudante de 15 anos (16 atualmente) Jack Andraka, de Crownsville, Maryland, começou a pesquisar sobre a doença, mais precisamente seus diagnósticos precoces. O que era apenas um interesse, entretanto, acabou lhe rendendo o maior prêmio da feira: o Gordon E. Moore.
O método, que consiste em um sensor não invasivo feito de papel, é 168 vezes mais rápido que os aparelhos usados atualmente, fornece resultados 90% mais precisos, 400 vezes mais sensíveis e 26 mil vezes mais baratos. O custo é de três centavos de dólar e o resultado chega em menos de cinco minutos.
O sensor pode testar urina ou sangue e, se o resultado for positivo para a proteína mesotelina, indica que o paciente é portador da doença. A tira também muda conforme a quantidade da proteína no sangue, o que pode, de acordo com Andraka, detectar o câncer antes mesmo dele se tornar invasivo.
— É crucial detectar esses tipos de doença em seus estágios iniciais, pois as probabilidades de vida são muito maiores — explica.
O prêmio de US$ 75 mil, arrematado pelo garoto, será utilizado para custear a faculdade. Andraka está, ainda, com um pedido pendente de patente e considerando abrir a sua própria empresa.
Sobre o câncer de pâncreas
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), pelo fato de ser de difícil detecção, o câncer de pâncreas apresenta alta taxa de mortalidade, por conta do diagnóstico tardio e de seu comportamento agressivo.
No Brasil, é responsável por cerca de 2% de todos os tipos de câncer diagnosticados e por 4% do total de mortes por essa doença.
Confira, em vídeo, a reação do garoto ao saber que tinha ganhado o prêmio
Veja o TEDx feito com Jack, onde ele explica detalhadamente a experiência (disponível somente em inglês)
Zero Hora
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