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O problema de iniciar as atividades físicas e dietas neste período é que, muitas vezes, as pessoas começam exercícios sem auxílio profissional e cometem exageros. “Quem malha somente no verão e só volta a praticar exercícios físicos na próxima temporada acaba não adaptando o corpo e o condicionamento não evolui”, diz o médico endocrinologista Mohamad Barakat.
O endocrinologista alerta que “é necessário entender que ser magro nem sempre é sinônimo de ser saudável”. Os exercícios não devem ser praticados ao ar livre entre 10h e 14h. “O clima pode provocar desidratação e insolação, pois a perda híbrida é maior nesta estação, elevando o risco de tontura e mal-estar. Uma simples caminhada à beira-mar exige cuidados redobrados, como avaliação médica, alongamento, hidratação, proteção solar e roupas confortáveis”, reforça Barakat.
No verão, com férias e tudo mais, também é mais difícil manter uma alimentação saudável. “Para não extrapolar, procure manter o horário e o formato do regime alimentar que segue cotidianamente. Recomendo o preparo de pratos rápidos com a maior variedade possível de cores”, completa o endocrinologista. Clique aqui confira 10 dicas para se alimentar bem em dias de clima quente.
Vai malhar na praia?
Se a opção é malhar no litoral, cuidado. No verão, são comuns problemas musculares, como distensões e dores musculares, além de problemas decorrentes da excessiva exposição ao sol, como queimaduras de pele, insolação e desidratação. Marco Antonio Ambrósio, ortopedista e médico do esporte do Núcleo de Ortopedia do Hospital Samaritano de São Paulo, lembra alguns cuidados especiais: escolha camisetas confortáveis e tênis adequado, além de boné, óculos escuros e protetor solar. E mais: hidrate-se!
Ele recomenda praticar atividades no início da manhã, pois a poluição e a temperatura são menores, ou de noite, quando o calor é mais ameno. “Uma dieta saudável aliada à atividade física é uma receita infalível para boa saúde e bom condicionamento físico”, afirma Marco Antonio.
Se a ideia é correr na praia, opte por correr descalço ou com tênis. “Se a areia for fofa, não existe contraindicação. Mas, na parte mais dura é importante usar um tênis com amortecedor”, esclarece. De acordo com ele, a areia fofa serve como uma resistência extra a ser vencida, já que trabalha uma força específica. “Na areia batida não existe muito impacto, se comparado ao asfalto, e isso diminui o estresse nas articulações, o que é muito bom para o início da temporada de treinos”.
Ambrósio lembra que a corrida na areia cansa muito mais. “Trocar a corrida no asfalto por um treino à beira mar fortalece tornozelos, articulações e todos os músculos que ficam abaixo do joelho.
Mesmo que não corra, realizar movimentos como saltos, deslocamentos laterais e ziguezagues na areia contribuem para a estabilidade das articulações e o fortalecimento dos músculos inferiores”, destaca o ortopedista.
Os exercícios na areia fofa queimam 60% mais calorias do que no asfalto porque o gasto energético é maior, mas nada de fazer loucuras. Considere o nível de preparo físico antes de começar e faça alongamentos antes e depois dos treinos. “Uma pessoa que nunca praticou atividade física não deve se arriscar em uma corrida na areia fofa, porque vai forçar a lombar e as articulações. As chances de se lesionar são enormes”, completa Marco Antonio.
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