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sexta-feira, 28 de março de 2014

Luvas não cirúrgicas pressionam inflação na Saúde

Foto: Reprodução
Única fabricante nacional está em recuperação judicial. Apenas o HC gastou, entre 2011 e 2012, cerca de R$ 18,6 mi com o produto
 
Um dos produtos mais importantes utilizados pelos hospitais e laboratórios, as luvas não cirúrgicas estão pressionando os custos com saúde no Brasil. O vilão é a atual alíquota de importação (35%), segundo um estudo recém-concluído pelo Grupo de Economia da Infraestrutura e Soluções Ambientais, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), coordenado pelo ex-presidente do Conselho Administrativo de Desenvolvimento Econômico (Cade), o economista Gesner Oliveira.
 
A alíquota das luvas foi elevada de 16% para 35% em fevereiro de 2011 como forma de proteção da indústria nacional. Três anos depois, a única fabricante brasileira, a Lemgruber, com sede em Paraíba do Sul (RJ), está em recuperação judicial, sem condições de abastecer o mercado interno.
 
A tarifa encareceu o custo das luvas importadas em cerca de 20%, conforme a Associação Brasileira dos Importadores de Luvas para Saúde (Abils). Apenas o Hospital das Clínicas de São Paulo gastou, entre 2011 e 2012, cerca de R$ 18,6 milhões com o produto. Somente no ano passado o custo chegou a R$ 19,4 milhões.
 
Gesner Oliveira explica que a elevação da alíquota de importação coincidiu com período de alta do preço das luvas não cirúrgicas no mercado internacional, após a pandemia da gripe H1N1. O estudo completo será apresentado no próximo dia 31, em seminário na FGV.

SaudeWeb

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