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Quantidades muito altas de gordura no organismo atingem 68% das mulheres e 50% dos homens na capital paulista. É o que revela estudo realizado em abril pelo programa Meu Prato Saudável, parceria do Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas com a LatinMed Editora em Saúde.
Foram avaliados 171 adultos entre 18 e 59 anos. Todos passaram pelo exame de bioimpedância, que determina a proporção de massa gorda e magra, além de mostrar quanto é água, quanto é músculo e quanto é gordura. O exame leva cerca de 3 minutos.
Entre todos os participantes, 35% tiveram seus níveis de gordura avaliados como alto, e 57%, como muito alto, com maior prevalência entre as mulheres. Somando os índices “alto” e “muito alto” os resultados - fora do considerado adequado - chegam a 92% para ambos os sexos.
Para ser considerada adequada, a taxa de gordura deve estar entre 10% e 20% para os homens e nas mulheres entre 15% e 25%. Acima de 30% de massa gorda, no caso dos homens, e de 35%, para mulheres, o índice é considerado muito alto.
Esses altos níveis de gordura representam risco aumentado para doenças, como diabetes mellitus, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, doenças respiratórias, pancreatite, doença hepática gordurosa não alcoólica e câncer, entre outras.
O método mais comumente utilizado para verificar peso, sobrepeso e obesidade é o Índice de Massa Corporal (IMC). “Porém, ele pode subestimar a gordura corporal por não diferenciá-la da massa muscular”, observa a médica Elisabete Almeida, diretora-executiva do programa Meu Prato Saudável.
O programa “Meu Prato Saudável” tem por objetivo mudar os hábitos alimentares da população por meio de metodologia facilitada, mostrando o que e o quanto colocar no prato das refeições, seja café da manhã, almoço ou jantar e os lanches intermediários. Com isto, a população pode manter um peso saudável ou até mesmo reduzi-lo, evitando doenças relacionadas à obesidade.
A metodologia do "Meu Prato saudável" ensina: preencha metade do prato com verduras e legumes (crus e cozidos) e a outra metade, divida em carboidratos (arroz, massas, batata, mandioca ou farinhas) e proteínas (animal e vegetal).
iG
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