Foto: Oskar Annermarken/Flcikr/Creative Commons |
Vinte e nove milhões de americanos sofriam de diabetes em 2012, um aumento de 11,5% com relação a 2010, segundo relatório das autoridade sanitárias, considerado “alarmante” e divulgado nesta terça-feira.
Uma em cada quatro pessoas no país sofre de diabetes tipo 2, segundo os Centros Federais de Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês).
Além dos 29 milhões de adultos afetados pela diabetes – 9,3% da população -, 86 milhões, isto é, um em cada três, é pré-diabético (com um nível maior de glicose no sangue que o normal).
Se não perderem peso e fizerem alguma atividade física, entre 15% e 30% destas pessoas desenvolverão diabetes em cinco anos, advertiram os CDC.
A obesidade, que afeta mais de um terço dos adultos americanos, é o gatilho principal da diabetes tipo 2. Os profissionais de saúde falam em uma verdadeira epidemia chamada “diabesidade”.
“Estas últimas estatísticas são alarmantes e apontam para a necessidade de intensificar as medidas para reduzir a carga de diabetes no nosso país”, insistiu a doutora Ann Albright, diretora da Divisão de Diabetes dos CDC.
O diagnóstico de diabetes dobra entre os negros, os hispânicos, os indígenas e os nativos do Alasca, com relação aos brancos não hispânicos, constataram os pesquisadores.
Mas a proporção de adultos nos Estados Unidos que são pré-diabéticos é quase similar entre os brancos (35%), os negros não hispânicos (39%) e os hispânicos (38%).
O informe destacou, ainda, que 208.000 menores de 20 anos sofrem de diabetes tipo 1 (juvenil) ou tipo 2.
A diabetes é uma doença grave, caracterizada por níveis elevados de glicose no sangue. Pode ser mantida sob controle com atividade física, dieta adequada, uso apropriado de insulina e tratamento.
Os diabéticos correm um risco maior de sofrer de doenças cardíacas, acidentes vasculares cerebrais, insuficiência renal e graves complicações, como perda da visão, amputação dos dedos, pés ou pernas, e inclusive morte prematura, alertou o informe.
Segundo os CDC, em 2012, a diabetes e suas complicações associadas representaram US$ 245 bilhões em gastos com cuidados médicos.
Terra
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