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sábado, 14 de junho de 2014

Hormônio do amor, ocitocina pode combater o envelhecimento

Thinkstock Photos
Ocitocina pode se tornar uma forma de combater o envelhecimento
Estudo afirma que ocitocina poderia se tornar uma alternativa à terapia de reposição hormonal como uma forma de combater os sintomas do envelhecimento de homens e mulheres
 
A ocitocina, hormônio associado ao carinho materno, social, ao parto e ao sexo, deve se tornar o mais novo alvo para o tratamento da perda muscular. Pesquisadores da Universidade da Califórnia descobriram que a ocitocina é indispensável para a reparação e manutenção do músculo saudável, e que, pelo menos em ratos, ela declina com a idade.
 
Os pesquisadores, que fizeram os testes apenas em ratos ainda, defendem que a ocitocina poderia se tornar uma alternativa viável para a terapia de reposição hormonal como uma forma de combater os sintomas do envelhecimento de homens e mulheres.
 
Pesquisas anteriores já haviam relacionado alguns s outros fatores bioquímicos no sangue ao envelhecimento, mas a ocitocina é a primeira molécula antienvelhecimento identificada a ser aprovada pelo FDA para uso clínico nos seres humanos. A forma sintética da ocitocina já é usada para o controle do sangramento após o parto. Ensaios clínicos de um spray nasal de ocitocina também estão em andamento para aliviar os sintomas associados com doenças mentais, como autismo, esquizofrenia e demência.
 
Pesquisadores afirmam que a ocitocina, secretada para o sangue pelas glândulas pituitárias, tem dois trunfos importantes: é um hormônio de amplo alcance que atinge todos os órgãos, e não está associada com tumores nem interfere no sistema imunológico.
 
"Infelizmente, a maioria das moléculas descobertas até agora para aumentar a regeneração do tecido também está associada com o câncer, limitando o seu potencial em tratamentos para seres humanos," disse Irina Conboy, professora de bioengenharia da Universidade da Califórnia, em Berkeley. "Nossa missão é encontrar uma molécula que não só rejuvenesça o músculo e outros tecidos, mas que também não aumente o risco de câncer".
 
iG

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