Falta de ar, tosse e chiado no peito são alguns dos sinais da asma. No
Dia Nacional do Combate à Asma, comemorado ontem (21), o
alergista e imunologista Fabio Castro, chamou a atenção para o problema e
alerta que o paciente deve ficar atento aos sintomas.
No mundo, quase 250 milhões sofrem com o problema. No Brasil, estima-se
que 10% dos adultos e 20% das crianças e adolescentes sofrem com esta
condição. Apesar de o acesso a medicamentos estar mais fácil, o
tratamento da doença não é feito corretamente, o que coloca a vida dos
pacientes em risco.
― Podemos classificá-la pela gravidade e controle, variando entre
crises leves e esporádicas até sintomas mais intensos e muito
frequentes. Há também uma diferenciação com relação ao seu aparecimento e
foco alérgico. A asma pode surgir na infância ou na fase adulta, com
componente alérgico e não alérgico, podendo evoluir de forma mais grave
se não tratada adequadamente.
Segundo o especialista, a asma não tem cura, mas pode ser controlada ao
evitar o contato com os agentes desencadeadores da asma, fazer a
técnica inalatória correta, e realizar consultas periódicas com um
especialista.
― Para tratar da condição é essencial que o paciente tome os
medicamentos que o especialista receitar. Além disso, para os casos mais
graves e com presença de componentes alérgicos, em que não se atinge o
controle da doença com o tratamento otimizado, existe a indicação de uma
terapia anti IgE, anticorpo responsável por iniciar as reações
alérgicas.
Ainda segundo Castro, "também é importante tratar as condições que
podem levar ao não controle da asma, como a rinite alérgica e o refluxo
gástrico."
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