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quarta-feira, 2 de julho de 2014

Dormir pouco contribui para o envelhecimento precoce do cérebro

http://www.asmaismais.com.br/uploads/imagens/537669b371647.jpgPesquisadores chineses também associaram o declínio cognitivo e a demência à duração do sono

Cientistas da Duke-NUS Graduate Medical School, em Cingapura, encontraram evidências de que quanto menos as pessoas dormem, mais rapidamente seus cérebros envelhecem. Estes resultados abrem caminho para futuros trabalhos sobre a perda de sono e sua contribuição para o declínio cognitivo, incluindo a demência.

Pesquisas anteriores já haviam examinado o impacto da duração do sono nas funções cognitivas em idosos. Apesar da rapidez do alargamento do ventrículo cerebral ser um sinal para o declínio cognitivo e para o desenvolvimento de doenças neuro degenerativas, tais como a doença de Alzheimer, os efeitos do sono sobre este fator nunca foram medidos.

A investigação analisou dados de 66 idosos chineses. Os participantes passaram por exames cerebrais de ressonância magnética estrutural de medição do volume do cérebro e avaliações neuropsicológicas testando a função cognitiva a cada dois anos. Além disso, a sua duração do sono foi registrada através de um questionário. Aqueles que dormiam menos horas mostraram evidências de rápido aumento do ventrículo e declínio no desempenho cognitivo.

— O trabalho realizado sugere que sete horas por dia para os adultos parece ser o ponto ideal para um ótimo desempenho em testes cognitivos baseados em computador. Nos próximos anos, esperamos determinar o que é bom para a saúde do cérebro a longo prazo também— afirma o professor Michael Chee, autor e diretor do Centro de Neurociência Cognitiva na universidade.

Zero Hora 

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