Agência de saúde da Organização das Nações Unidas afirma estar preparada para uma crise que será prolongada por meses
Funcionários da Organização Mundial da Saúde que trabalham no combate ao
surto de ebola na África Ocidental afirmam ter evidências de que o
número de casos e mortes registrados do vírus "subestima imensamente a
magnitude do surto", disse a agência da ONU, nesta quinta-feira (14).
O mais recente levantamento com o número de mortos do pior
surto do vírus da história, divulgado nesta quarta, está em 1.069. No
total, 1.975 casos foram confirmados, entre eles prováveis e suspeitos,
de acordo com a agência. A grande maioria foi registrada na Guiné, Serra
Leoa e Libéria, com quatro mortes também na Nigéria.
O Canadá
anunciou na terça-feira (12) que vai doar à OMS até mil doses de um
medicamento experimental contra o ebola para a sua utilização nos países
africanos mais afetados pela doença.
A
ministra da Saúde do Canadá, Rona Ambrose, disse em comunicado estar
satisfeita por oferecer a vacina experimental desenvolvida por
pesquisadores canadenses para ajudar na luta contra a epidemia. Ela
informou que o país vai doar entre 800 e mil doses do medicamento das
cerca de 1,5 mil que possui.
Segunda a ministra, a vacina,
conhecida como VSV-Ebov, nunca foi testada em seres humanos, apenas em
animais, mas os resultados foram animadores. "O Canadá acredita que a
vacina experimental é um recurso global, por isso estamos partilhando
com a comunidade internacional, uma vez que temos pequena quantidade no
país", disse ela.
*Com agências de notícias
Reuters
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