Getty Images: No ano passado, Inglaterra e País de Gales estiveram perto de uma
crise de abastecimento nos bancos de sangue
|
De acordo com apelo de Michael Fabricant, do
Partido Conservador, bancos de sangue enfrentarão crise a não ser que se
revogue lei criada no início da epidemia da Aids, em 1980
Instituída em 1980, a lei em vigor atualmente no Reino
Unido proíbe de doar sangue homens gays que tiveram relação sexual nos
últimos 12 meses. Num artigo para o jornal britânico "Guardian", Michael Fabricant, membro do partido conservador, alerta que a manutenção da lei provocará crise no suprimento dos bancos de sangue.
Se
referindo à lei como "obsoleta, ilógica e desigual", ele apela ao
governo para a necessidade de banir a lei, criada em 1980, no início da
epidemia de Aids.
"Em
janeiro do ano passado, alguns bancos de sangue da Inglaterra e do país
de Gales ficaram a três dias de esgotar um certo tipo de grupo
sanguíneo. Se a regras para doação de sangue não mudarem para refletir a
medicina moderna, crises como essa deverão ocorrer. Claro que a
segurança dos doadores e receptores de transfusão de sangue deve ser
respeitada, mas justiça e igauldade de direitos não podem ser
desconsideradas."
As regras originais da lei introduzida em 1980 estabeleciam
que os homens gays estavam totalmente proibidos de doar sangue. Em 2011
um adendo à lei restringiu a proibição para homens gays que tiveram
relação sexual nos últimos 12 meses.
Fabricant argumenta
que a proibição é discriminatória porque homens gays que praticam sexo
seguro estão proibidos de doar enquanto um homem heterossexual
promíscuo, que pratique sexo sem segurança com parceiras múltiplas, pode
ser doador. "Isso é errado", diz ele, que conclui que esta lei mostra
que "a causa da igualdade ainda tem barreiras a derrubar."
iG
Nenhum comentário:
Postar um comentário