Segundo estudo da Accenture, preocupação com privacidade é menor que necessidade de ter controle sobre dados médicos
Três quartos (75%) dos pacientes brasileiros em condições crônicas de
saúde acreditam que devem ter o direito de acessar digitalmente suas
informações de saúde. Outros 60% defendem que o acesso aos prontuários é
mais importante que potenciais riscos de privacidade. É o que revela
uma pesquisa realizada pela Accenture.
Os pacientes crônicos são menos preocupados com a privacidade do prontuário eletrônico (73%) do que com outras informações pessoais armazenadas digitalmente, como internet banking (83%), uso de cartão de crédito (84%) e compras online (82%). Mesmo ansiosos por ter acesso aos prontuários, cerca de metade (48%) afirmou que a principal barreira ao acesso foi não saber como fazê-lo.
Os pacientes crônicos são menos preocupados com a privacidade do prontuário eletrônico (73%) do que com outras informações pessoais armazenadas digitalmente, como internet banking (83%), uso de cartão de crédito (84%) e compras online (82%). Mesmo ansiosos por ter acesso aos prontuários, cerca de metade (48%) afirmou que a principal barreira ao acesso foi não saber como fazê-lo.
A consultoria entrevistou 1.015 brasileiros: 509 saudáveis e 506 com
pelo menos uma entre 11 condições crônicas, incluindo asma, artrite,
câncer, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), depressão, diabetes,
doença cardíaca, hipertensão, obesidade clinicamente diagnosticada,
osteoporose e acidente vascular cerebral.
Além de acessar dados médicos, a grande maioria (94%) dos pacientes crônicos acredita ser importante ter poder sobre os dados de saúde, mas 30% dizem não possuir muito controle (ou qualquer tipo de controle) sobre eles.
Além de acessar dados médicos, a grande maioria (94%) dos pacientes crônicos acredita ser importante ter poder sobre os dados de saúde, mas 30% dizem não possuir muito controle (ou qualquer tipo de controle) sobre eles.
A
pesquisa mostrou ainda que, dependendo do tipo de doença crônica,
existem diferenças na capacidade do indivíduo em exercer algum nível de
controle sobre seus dados. Por exemplo: 81% dos pacientes com diabetes
relataram ter controle, comparados com 70% dos indivíduos com obesidade
clinicamente diagnosticada.
A crescente população de pacientes crônicos continua a ser uma área de
constante preocupação para o Brasil. No entanto, o estudo da Accenture
mostra que estes indivíduos estão ativamente engajados na maioria das
etapas do atendimento ao paciente, incluindo o momento do diagnóstico
médico (84%), gestão de tratamento (88%) e em manter a saúde em dia
(77%).
A pesquisa sobre engajamento dos pacientes da Accenture entrevistou indivíduos em 10 países, incluindo Brasil, Estados Unidos, Austrália, Canadá, Itália, Espanha, Noruega, Japão, Cingapura e Reino Unido. Os pesquisadores entrevistaram 10.730 pessoas - 5.481 saudáveis e 5.249 em 11 condições crônicas (asma, artrite, câncer, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), depressão, diabetes, doença cardíaca, hipertensão, obesidade clinicamente diagnosticada, osteoporose e acidente vascular cerebral). A pesquisa online foi realizada entre 21 de fevereiro e 16 março de 2014, por Penn Schoen Berland (PSB).
A pesquisa sobre engajamento dos pacientes da Accenture entrevistou indivíduos em 10 países, incluindo Brasil, Estados Unidos, Austrália, Canadá, Itália, Espanha, Noruega, Japão, Cingapura e Reino Unido. Os pesquisadores entrevistaram 10.730 pessoas - 5.481 saudáveis e 5.249 em 11 condições crônicas (asma, artrite, câncer, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), depressão, diabetes, doença cardíaca, hipertensão, obesidade clinicamente diagnosticada, osteoporose e acidente vascular cerebral). A pesquisa online foi realizada entre 21 de fevereiro e 16 março de 2014, por Penn Schoen Berland (PSB).
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