Ao contrário do que se pensa, o excesso desse ácido graxo, em vez de baixar, pode aumentar índice de colesterol ruim
Virou moda tomar suplementos de ômega 3 de origem animal – aquela gordura derivada dos peixes de água salgada, principalmente atum, sardinha, salmão e outros dos mares gelados do norte do planeta.
De fato, o ômega 3 tem um papel preventivo de manutenção das artérias do corpo, é bom para reduzir o nível colesterol mau (LDL) e de triglicérides, mas o corpo não precisa tanto dele como apregoa a sabedoria popular. Pelo contrário: a ingestão exagerada, conforme mostram alguns estudos, pode fazer com que, em vez de diminuir, aumente o colesterol ruim.
Segundo a nutricionista Patrícia Ferraz, mesmo que a pessoa não consuma os peixes mais ricos em ômega 3, duas sopas de óleo de soja ou canola por dia já suprem a necessidade diária do nutriente.
Exceção a isso, somente as gestantes. Estudos mostram que a suplementação de ômega 3 é boa para grávidas, já que esse tipo de gordura reduziria as chances de um bebê nascer prematuro.
Por isso, em vez da suplementação de ômega 3, aposte em uma dieta equilibrada. É a melhor receita para uma vida com saúde.
iG
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