Desde que foi usada pela primeira vez, em 1953, a mamografia tem evoluído, se tornando um exame cada vez mais moderno e eficaz para o diagnóstico do câncer de mama. A tomossíntese mamária surgiu do advento da mamografia digital e é feita por meio da produção de uma série de imagens anguladas bidimensionais que são agrupadas digitalmente para formar imagens tridimensionais (3D) da mama. Funciona como se fosse uma tomografia da mama.
“A tomossíntese é um recurso a mais, utilizada em conjunto com a mamografia, sem aumento importante do tempo de exame. Esse método reduz a taxa de reconvocação e aumenta a de detecção do câncer, sobretudo nas mamas mais densas. Observam-se aumento da detecção do câncer invasivo na ordem de 40% e queda de 40% do número de reconvocações”, explica a Dra. Fernanda Philadelpho, radiologista especialista em mama do Alta Excelência Diagnóstica, laboratório focado no cliente premium. Por causa do diagnóstico precoce, a paciente pode iniciar o tratamento mais cedo e aumentar suas chances de cura.
A tomossíntese mamária elimina um problema comum quando exames bidimensionais analisam estruturas tridimensionais como a mama: a possibilidade de sobreposição dos tecidos mamários, que pode causar impressão de falsa lesão, é praticamente descartada.
Além disso, a tomossíntese detecta nódulos menores e lesões sutis, como as distorções, que podem estar “escondidas” de permeio ao tecido mamário na mamografia.
“Além de descomplicar e oferecer maior precisão na investigação diagnóstica, a técnica viabiliza a detecção de tumores pequenos e de forma mais precoce, o que implica a redução da mortalidade. O número de biópsias desnecessárias também diminui, já que a sobreposição de imagens é reduzida pelo método”, explica a Dra. Fernanda.
O exame ainda não é oferecido pelo SUS; está disponível apenas em laboratórios particulares.
Juliana Xavier
Assessoria de Imprensa
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