Segundo cálculo da Organização Internacional do Trabalho para 44 países, 80% vive sem qualquer tipo de proteção
Um relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT), divulgado na terça-feira (9), alertou que 80% da população de 44 países vive sem qualquer tipo de proteção à saúde. No mundo inteiro, 40% não têm acesso aos serviços de saúde, ou quase 3 bilhões de pessoas.
O diretor-geral da agência, Guy Rider, declarou que a proteção universal de saúde é a "chave" na luta contra a pobreza, para reduzir a desigualdade e nutrir o desenvolvimento econômico. Segundo Rider, essas questões não podem ser ignoradas nas políticas de desenvolvimento.
A OIT informa que desde 2010, medidas de consolidação fiscal paralisaram ou reverteram ações a favor de uma cobertura universal de saúde. Essas políticas aumentaram os gastos financeiros das famílias, cortaram serviços de saúde e reduziram os salários dos trabalhadores do setor.
O estudo chamado Enfrentando a Crise Global de Saúde: Políticas de Proteção Universal de Saúde afirmou que na África 80% dos que vivem em Burkina Fasso, Camarões, Guiné e Serra Leoa não têm serviços do tipo. Na Ásia, foram registrados problemas iguais na Índia, onde também 80% da população não têm qualquer tipo de cobertura de saúde. Ainda na lista estão Azerbaijão, Bangladesh, Haiti, Honduras e Nepal.
Situação local
Segundo o relatório, o Brasil, assim como a Argentina, o Canadá, Portugal, Espanha, França e Reino Unido, está entre as nações onde a cobertura de saúde atinge mais de 95% da população. O documento diz ainda que as pessoas que trabalham no setor de saúde são muito mal pagas.
A OIT calcula que são necessários mais de 10 milhões de funcionários da área de saúde para suprir a falta de especialistas. A organização mostra que em países como Haiti, Níger, Senegal e Serra Leoa a taxa de trabalhadores de saúde é de 5 ou menos para cada 10 mil pessoas. Na Finlândia, por exemplo, são 269 trabalhadores para o mesmo número de pacientes.
A situação piora nas áreas rurais, onde 56% da população não têm nenhum tipo de proteção de saúde. Esse índice cai para 22% nas regiões urbanas. A OIT diz ainda que o investimento na área leva a um crescimento econômico sustentável, aumento da produtividade e bem-estar da população. Essa é a razão para a expansão da cobertura de saúde em países como Benin, Gabão, China, Filipinas e Estados Unidos.
A organização afirma que para superar a crise no setor são necessárias políticas em direção a uma cobertura universal de saúde.
O diretor-geral da agência, Guy Rider, declarou que a proteção universal de saúde é a "chave" na luta contra a pobreza, para reduzir a desigualdade e nutrir o desenvolvimento econômico. Segundo Rider, essas questões não podem ser ignoradas nas políticas de desenvolvimento.
A OIT informa que desde 2010, medidas de consolidação fiscal paralisaram ou reverteram ações a favor de uma cobertura universal de saúde. Essas políticas aumentaram os gastos financeiros das famílias, cortaram serviços de saúde e reduziram os salários dos trabalhadores do setor.
O estudo chamado Enfrentando a Crise Global de Saúde: Políticas de Proteção Universal de Saúde afirmou que na África 80% dos que vivem em Burkina Fasso, Camarões, Guiné e Serra Leoa não têm serviços do tipo. Na Ásia, foram registrados problemas iguais na Índia, onde também 80% da população não têm qualquer tipo de cobertura de saúde. Ainda na lista estão Azerbaijão, Bangladesh, Haiti, Honduras e Nepal.
Situação local
Segundo o relatório, o Brasil, assim como a Argentina, o Canadá, Portugal, Espanha, França e Reino Unido, está entre as nações onde a cobertura de saúde atinge mais de 95% da população. O documento diz ainda que as pessoas que trabalham no setor de saúde são muito mal pagas.
A OIT calcula que são necessários mais de 10 milhões de funcionários da área de saúde para suprir a falta de especialistas. A organização mostra que em países como Haiti, Níger, Senegal e Serra Leoa a taxa de trabalhadores de saúde é de 5 ou menos para cada 10 mil pessoas. Na Finlândia, por exemplo, são 269 trabalhadores para o mesmo número de pacientes.
A situação piora nas áreas rurais, onde 56% da população não têm nenhum tipo de proteção de saúde. Esse índice cai para 22% nas regiões urbanas. A OIT diz ainda que o investimento na área leva a um crescimento econômico sustentável, aumento da produtividade e bem-estar da população. Essa é a razão para a expansão da cobertura de saúde em países como Benin, Gabão, China, Filipinas e Estados Unidos.
A organização afirma que para superar a crise no setor são necessárias políticas em direção a uma cobertura universal de saúde.
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