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sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

"A Santa Casa precisa continuar", diz Alckmin após liberar R$ 3 milhões emergenciais

Adriana Spaca/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo
Governador participou de evento para anunciar recursos
Dinheiro será usado para compra de medicamentos e outros materiais necessários
 
Na última quarta-feira (24) véspera de Natal, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, foi a público para anunciar a liberação de R$ 3 milhões emergenciais para ajudar a Santa Casa de Misericórdia, que enfrenta grave crise financeira. O recurso servirá para compra de materiais e insumos.
 
Acompanhado do secretário estadual da Saúde, David Uip, e do superintendente da Santa Casa, Irineu Massaia, o governador disse que o objetivo dessa verba é, mais uma vez, “garantir o atendimento ao SUS”.  Ele justificou que “a Santa Casa precisa continuar”.
 
Apesar desse dinheiro, os salários e o 13º atrasados de funcionários vão ter que esperar. Isso porque o montante não é capaz de quitar as dívidas da folha de pagamento. A instituição vai fazer, no começo de janeiro, um empréstimo de R$ 44 milhões para acertar, entre outros, esse débito. O superintendente voltou a reforçar que o atendimento emergencial está garantido e que procedimentos eletivos estão sendo contingenciados. Dessa forma, o hospital decide quais exames ou cirurgias podem ser realizadas.
 
A dívida total da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo ultrapassa os R$ 820 milhões, segundo o governador. Ele sugeriu que a instituição use os muitos imóveis que tem durante a fase de recuperação financeira.
 
— A Santa Casa, que tem patrimônio, prédios em vários lugares, vai ter que disponibilizar parte desse patrimônio para poder fazer o seu ajuste, o seu saneamento financeiro. É um assunto interno da Santa Casa, que é uma entidade privada, mas é óbvio que algum patrimônio vai ter que dispor. 
 
O secretário David Uip falou que o Estado está ajudando o hospital a renegociar a dívida e que é preciso repensar as garantias dos empréstimos.
 
— Nós somos absolutamente contrários que qualquer serviço dê como garantia de empréstimo o dinheiro do SUS. Hoje, do que vem do governo federal, metade é retido para pagar dívida. Tem que trocar a garantia. A ideia é a Santa Casa dar como garantia imóveis e não a receita de operação. 
 
Uip ainda disse que o Ministério Público e a Procuradoria Geral do Estado devem fazer, na primeira semana de janeiro, uma reunião com a Prefeitura de São Paulo, Ministério da Saúde e Santa Casa para “fazer os novos acertos”. O objetivo é que todos participem das discussões sobre o processo de recuperação financeira do hospital.
 
R7

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