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quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Cigarro eletrônico pode ser até 15 vezes mais cancerígeno, revela pesquisa


Reuters
Usuário de cigarro eletrônico pode absorver cinco vezes mais formaldeído
Dispositivo sob alta tensão produz formaldeído, conhecida como substância cancerígena
 
Portland, EUA - Aquecido ao máximo e aspirado profundamente, o vapor com nicotina dos cigarros eletrônicos pode produzir formaldeído, uma substância que o torna de cinco a quinze vezes mais cancerígeno que o cigarro comum, revela um estudo publicado nesta quarta-feira.
 
"Constatamos que o formaldeído pode se formar durante o processo de vaporização dos cigarros eletrônicos", destacam pesquisadores da Universidade de Portland, no estado de Oregon, no New England Journal of Medicine (NEJM).
 
Os pesquisadores utilizaram uma máquina para "inalar" o vapor dos cigarros eletrônicos de baixa e alta tensão para determinar como se forma o formaldeído, uma conhecida substância cancerígena, a partir do líquido que utilizam estes dispositivos.
 
Durante a experiência, os pesquisadores constataram que quando o cigarro eletrônico aquece o líquido a alta tensão (5 volts) se produz uma taxa de formaldeído mais elevada que a do cigarro comum.
 
Desta maneira, o usuário de cigarro eletrônico que inala diariamente o equivalente a três mililitros deste líquido vaporizado e aquecido ao máximo absorve cerca de 14 mg de formaldeído, contra 3 mg para quem fuma um maço de cigarro comum.
 
A longo prazo, a inalação de 14 mg desta substância nociva por dia pode aumentar de 5 a 15 vezes o risco de câncer, destaca o estudo.
 
Para o diretor da divisão de tabagismo da Faculdade de Medicina de Londres, Peter Hajek, o estudo não reflete a realidade, já que quando os cigarros eletrônicos aquecem muito, o líquido produz um sabor acre desagradável para o fumante.

O Globo

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