Rio - De acordo com um novo estudo da Universidade da Finlândia Oriental, uma dieta nórdica - apelidada de dieta Viking - poderia reduzir os perigos de estar acima do peso. Cientistas descobriram que comer peixe, frutos, cereais integrais e vegetais reduz a taxa de genes associados com as inflamações ligadas a doenças crônicas. Os resultados foram publicados no “American Journal of Clinical Nutrition”.
A dieta parece diminuir a expressão de um gene localizado nas células de gordura embaixo da pele associado com a inflamação, que se acredita que causa diversos problemas de saúde como a diabetes do tipo 2 e a pressão alta.
Também está associada com uma condição chamada aterosclerose, em que ocorre o acúmulo de placas de gordura, colesterol e outras substâncias nas paredes das artérias, o que restringe o fluxo sanguíneo e pode levar a graves complicações de saúde.
No estudo, homens e mulheres de meia idade com sinais de síndrome metabólica (uma combinação de diabetes, pressão alta e obesidade) comeram a “dieta Viking”, incluindo três porções de peixe por semana, produtos lácteos com baixo teor de gordura e óleo de colza. Enquanto o peso permaneceu o mesmo, alguns genes associados com inflamações foram reduzidos.
A equipe finlandesa afirmou que o potencial desses alimentos de afetar genes associados à inflamações sem a perda de peso pode ser a chave na luta contra a síndrome metabólica e outras condições crônicas.
O estudo segue pesquisa realizada na Universidade de Copenhaguen, no ano passado, que mostrou que os participantes que seguiram uma dieta nórdica por seis meses perderam mais peso e tiveram a pressão arterial mais baixa do que aqueles que seguiram uma dieta convencional.
A dieta é relativamente semelhante à mediterrânea (com um pouco mais de peixe e um pouco menos massa), que tem sido associada com um risco reduzido de doenças crônicas.
O Globo
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