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sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Mastite: sintomas e tratamentos

A Amamentação pode causar mastite
A dor nos seios durante a amamentação pode ser causada pela mastite e é comum a muitas mulheres no início da amamentação

É uma inflamação da glândula mamária comum nas primeiras semanas após o parto. O aparecimento da mastite é muito comum entre as mulheres que amamentam.

Mastite, sintomas
 
- Inchaço, 
 
- vermelhidão,  
 
- dor 
 
Os sintomas da mastite instalam-se numa das mamas, quase sempre nas primeiras semanas após o parto. É uma inflamação da glândula mamária, que tanto pode ser infecciosa como devido ao entupimento dos ductos mamários (os canais por onde passa o leite).
 
É o típico ingurgitamento, fonte de dor em muitas mulheres que amamentam.

Os sintomas da mastite tendem a aparecer em apenas uma das mamas, raramente em ambas. Ao inchaço e à dor podem juntar-se a febre e um mal-estar geral, que em nada contribuem para a tranquilidade desejada no momento de amamentar o bebê.

Um desconforto que, aliado ao receio de passar a infecção para o bebê, pode levar a mulher a desistir precocemente de amamentar.

Todavia, não há razões médicas que o justifiquem. Não há risco de o bebê ficar infectado e o mais que pode acontecer é que o leite tenha um sabor diferente.
 
Mastite infecciosa
Na mastite infecciosa, as bactérias ‒ existentes na pele da mulher ou na boca do bebé‒ penetram na glândula mamária através de uma lesão na pele da mama ou através da abertura dos ductos mamários, no mamilo. Uma vez nos tecidos internos da mama, as bactérias multiplicam-se, causando dor, vermelhidão e inchaço e obstruindo a passagem do leite.
 
Mastite por entupimento do canal do leite
Pode acontecer também que a doença não tenha origem infecciosa, sendo a inflamação consequência do acumular de leite nos ductos, por insuficiente esvaziamento da mama.
 
Mastite, tratamentos
Recorra a um médico, pois se a causa da doença for infecciosa é necessário um antibiótico, que deve ser tomado até ao fim (ou de acordo com indicações específicas do prescritor) ainda que os sintomas melhorem ou desapareçam.
 
Tratar a mastite é importante para prevenir algumas das suas complicações. Desde logo o desenvolvimento de abcessos mamários ‒ pequenos nódulos com pus que podem requerer drenagem cirúrgica. Outra das complicações possíveis envolve o alastramento do leite acumulado nos ductos ao tecido mamário circundante, causando maior dor e inflamação. Há ainda que ter em conta o fato de a doença ser recorrente, podendo repetir-se durante o tempo de amamentação do mesmo bebé ou após um segundo parto.

Em regra, o tratamento da mastite infecciosa prolonga-se por duas semanas caso haja necessidade de tomar anbióticos. Se os sintomas entretanto não cessarem é melhor voltar ao médico, pois há uma forma rara de cancro da mama ‒ inflamatória ‒ que também se manifesta através de vermelhidão e inchaço, podendo inicialmente ser confundida com a doença.

Paralelamente ao tratamento, a mulher pode adotar uma série de cuidados que lhe vão proporcionar alívio. É o caso da aplicação de compressas mornas sobre a mama afectada e da ingestão reforçada de líquidos.

Continuar a amamentar também ajuda, pois estimula o fluxo de leite, prevenindo o ingurgitamento.

E ao mesmo tempo permite ao bebê desfrutar daquele que é, reconhecidamente, o melhor alimento no primeiro ano de vida.
 
Mastite, prevenção
Ao amamentar, há alguns gestos que ajudam a prevenir a mastite ou atenuá-la:

• Esvazie completamente uma mama antes de passar para a outra

• Na refeição seguinte, comece pela mama que ofereceu ao seu bebê em último lugar na refeição anterior

• Retire leite com uma bomba própria se sentir a mama demasiado cheia e ainda faltar tempo para a próxima refeição do bebê

• Não amamente sempre na mesma posição

• Não deixe o seu bebê usar a mama como chupeta

• Use um sutiã adequado, com reforço

• Aplique um creme nutritivo próprio para os seios para prevenir as fissuras.

Saúde Mulher

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