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quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Pela primeira vez, doença de Alzheimer é revertida em pacientes

doença de Alzheimer é revertida em pacientes pela primeira vez
Estudiosos canadenses reverteram doença de Alzheimer em
 seis pacientes, fato inédito em tratamentos até então
Uma equipe de estudiosos canadenses da Universidade de Toronto, liderada por Andres Lozano, conseguiu reverter o Mal de Alzheimer em seis pacientes, segundo estudo publicado na Annals of Neurology
 
O Mal de Alzheimer é uma doença degenerativa, mais comum após os 65 anos de idade, e caracteriza-se pela perda progressiva de células neurais, o que leva a demência.
 
Atualmente a doença é responsável por 50% a 80% dos casos de demência no mundo. Existem vários tipos de demência e elas comprometem o funcionamento cognitivo como atenção, memória, linguagem, raciocínio, pensamento, percepção, entre outras funções neurais, além da capacidade físico-espacial.
 
Em dois dos casos citados, a deterioração da área do cérebro relacionada à memória parou de encolher, mas não somente, também voltou a crescer. Nos outros quatro, o processo de deterioração estagnou-se completamente.
 
As pessoas que têm o Alzheimer perdem a memória recente e é comum a desorientação. Isso acontece porque uma das primeiras regiões afetadas pela doença é a do hipocampo, responsável pela memória. A região sofre um processo de encolhimento.
 
Imagens do cérebro revelaram que o lobo temporal, região onde se encontram o hipocampo e o cingulado posterior, passam a usar menos glicose que o normal como se estivessem “desligadas,” e como ambas desempenham um papel importante na memória, elas têm o seu funcionamento comprometido.
 
A fim de reverter o quadro, a equipe de Lozano passou a estimular o cérebro dos pacientes enviando impulsos elétricos através de eletrodos implantados. Sua equipe instalou os dispositivos numa região próxima a do fórnix (um conjunto de neurônios que são responsáveis por transmitir sinais ao hipocampo) dos pacientes com a doença. Os pequenos impulsos elétricos eram enviados 130 vezes por segundo.
 
O resultado dos testes após o período de um ano mostraram que a redução da glicose foi revertida nas seis pessoas.
 
Embora pareça pouco, a descoberta é surpreendente e estimulante, uma vez que pode contribuir para os novos caminhos do tratamento do Alzheimer,. Esta foi a primeira vez em que se viu este tipo de resultados.
 
Para avançar nos estudos, os cientistas iniciaram uma nova etapa na pesquisa, que contará com 50 pessoas.
 

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