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A andropausa caracteriza-se pela baixa produção do hormônio masculino, a testosterona. Produzido pelos testículos, esse hormônio é responsável pelo desenvolvimento de características como a voz e o crescimento dos pelos e da barba. Além disso, a testosterona age diretamente no desempenho sexual, sendo que, uma vez reduzida, pode alterar a função sexual do indivíduo.
“Os sintomas da andropausa surgem quando os níveis sanguíneos de testosterona estão abaixo do normal. Isso pode acontecer em qualquer idade, mas normalmente ocorre em homens a partir dos 45 anos. Com o avanço da idade, a testosterona começa a cair cerca de 1% ao ano”, explica o andrologista Fernando Chagas.
Apesar de no Brasil não haver números exatos da prevalência da andropausa – muito porque nem sempre os homens com sintomas da síndrome procuram o médico –, é certo que ela não atinge todos os homens. “O termo andropausa foi criado em analogia à menopausa, mas diferencia-se dela porque não ocorre em todos os homens e também porque não é a parada na produção do hormônio, como na mulher, mas sim sua diminuição”, destaca Fernando.
Sintomas e tratamento
Entre os sintomas da andropausa estão o aumento da proporção de gordura corporal, a diminuição da massa muscular, a tendência à anemia e à osteoporose, a diminuição do desejo sexual, dificuldade de concentração, alterações no desempenho sexual (dificuldade de ereção), apatia, depressão, desânimo, ciclos inexplicáveis de calor, infertilidade, fraqueza, entre outros.
Entre os sintomas da andropausa estão o aumento da proporção de gordura corporal, a diminuição da massa muscular, a tendência à anemia e à osteoporose, a diminuição do desejo sexual, dificuldade de concentração, alterações no desempenho sexual (dificuldade de ereção), apatia, depressão, desânimo, ciclos inexplicáveis de calor, infertilidade, fraqueza, entre outros.
Quanto ao tratamento da andropausa, de acordo com o andrologista, “no dia a dia, precisamos tratá-la com atividades físicas regulares, alimentação adequada, manutenção do peso e melhora na qualidade de vida. Simultaneamente, é necessário fazer terapia de reposição hormonal”, diz.
Reposição hormonal: controvérsias
A reposição de testosterona no organismo masculino pode ser realizada de quatro formas diferentes: injeções semanais ou mensais (método mais usado no Brasil), adesivos colocados sobre a pele, comprimidos ministrados por via oral e gel de testosterona. Os adesivos são responsáveis por até 80% de reações alérgicas, enquanto a absorção dos comprimidos no intestino são irregulares, além de eles serem tóxicos para o fígado. O gel, por sua vez, tem as vantagens dos adesivos, mas sem as reações alérgicas.
A reposição de testosterona no organismo masculino pode ser realizada de quatro formas diferentes: injeções semanais ou mensais (método mais usado no Brasil), adesivos colocados sobre a pele, comprimidos ministrados por via oral e gel de testosterona. Os adesivos são responsáveis por até 80% de reações alérgicas, enquanto a absorção dos comprimidos no intestino são irregulares, além de eles serem tóxicos para o fígado. O gel, por sua vez, tem as vantagens dos adesivos, mas sem as reações alérgicas.
Havendo exagero na reposição da testosterona, pode ocorrer o crescimento das mamas, o aumento do número de glóbulos vermelhos no sangue (que pode predispor o indivíduo a derrames e infartos), lesões no fígado (desde hepatite C até câncer), a aceleração do crescimento de tumores de próstata e a retenção de água e de sais minerais, o que pode agravar quadros de insuficiência cardíaca e de hipertensão.
“O aumento do colesterol ruim, que é creditado às terapias de reposição hormonal, ainda não está comprovado. Apesar das consequências do uso do hormônio, se a andropausa não for tratada por levar à anemia, à infertilidade e ainda à osteoporose”, ressalta o andrologista.
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