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terça-feira, 10 de maio de 2011

Nova vacina contra malária vai ser testada em 2012

Produto teve eficiência de 90% em macacos

Mosquiteiros com inseticida ajudam na prevenção da malária     Divulgação/OMS


O cientista colombiano Manuel Elkin Patarroyo afirmou nesta segunda-feira (9) que sua nova vacina contra a malária, chamada Colfavac, vai ser testada em seres humanos em junho de 2012, depois de obter 90% de eficiência em macacos.

Patarroyo, que está na Espanha como convidado pela Fundação de Estudos Médicos para ministrar uma palestra sobre Novas Vacinas para as Velhas Infecções, revelou que 25 milionários criaram um consórcio para construir a unidade de produção da vacina – as negociações com a indústria farmacêutica falharam.

Ele reconheceu que sua vacina anterior, criada em 1986 e chamada SPf66, estava "incompleta" – o produto dava uma índice de proteção de 30% a 50% para as pessoas contra a doença.

Mas agora, com um melhor conhecimento dos genes do parasita causador da doença, conseguiu melhorar a vacina.

A cada ano, mais de 780 mil pessoas, na maioria crianças, morrem em decorrência da malária. De acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas), a distribuição de mosquiteiros com inseticida tem ajudado a salvar centenas de vidas na África Subsaariana, região com alto índice de casos de malária, mas a luta contra a doença precisa ser intensificada em todo o mundo.

De 2005 a 2009, o número de casos e mortes de malária caiu pela metade no Brasil, passando de 607.801 notificações para 306.908, conforme balanço do Ministério da Saúde. As mortes passaram de 122 para 58 no mesmo período.

Para o governo, a queda está relacionada à ampliação do diagnóstico e ao acesso ao tratamento. No entanto, a incidência da doença ainda é alta, principalmente nos Estados da Amazônia Legal, que concentram quase a totalidade (98%) das notificações no país. Em 2009, Pará e Amazonas lideraram as estatísticas, com quase 100 mil casos cada um.

A malária é causada por um parasita transmitido pela picada da fêmea infectada do mosquito Anopheles. Os sintomas são fraqueza, febre alta, calafrios e dores de cabeça e no corpo. Uma pessoa pode ser infectada várias vezes. Jovens com até 29 anos de idade, mulheres e crianças são as principais vítimas. Não há vacina contra a malária. As formas de prevenção são o uso de telas em portas e janelas, mosquiteiros com inseticida e repelentes. O tratamento dura uma semana.

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