por Saúde Business Web
09/05/2011
Objetivo é identificar, à distância, pacientes com síndrome coronária aguda que dão entrada em hospitais e prontos-socorros do Estado
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo está realizando testes para implantar uma rede que tem como objetivo identificar, à distância, pacientes com síndrome coronária aguda que dão entrada em hospitais e prontos-socorros do Estado.
O sistema, conhecido como Point of Care Test, é considerado o mais moderno para verificar os níveis de troponina, importante marcador de necroses, para diagnosticar angina instável ou mesmo infarto do miocárdio.
O recurso Point of Care Test (POCT) funciona como um teste portátil de laboratório, ou, mais popularmente conhecido como exame laboratorial à beira do leito. E tem a mesma dimensão de uma máquina de cartão de crédito. No lugar do leitor magnético, há um cartucho descartável para ser inserida a amostra de sangue.
Outra vantagem deste teste é a quantidade da amostra: por apenas uma picada no dedo, já é possível conseguir a quantidade de sangue suficiente para verificar o nível de troponina, por exemplo.
A agilidade no resultado por meio destes testes, 10 minutos para o valor da troponina, por exemplo, é outro diferencial a ser considerado, pois permite um diagnóstico mais preciso.
Procedimento
O paciente é submetido a um exame de eletrocardiograma que, aliado a informações clínicas, indicam um possível quadro de infarto.
A meta é expandir progressivamente o sistema para todas as unidades com atendimento de urgência, com o objetivo de diminuir a mortalidade por infartos.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, o objetivo é que todos os hospitais da rede pública paulista alcancem os índices de padrões mundiais de detecção de infartos que hoje o Dante Pazzanese já possui.
Até o momento não há estimativas de quando o sistema estará apto para funcionar efetivamente nos hospitais. O valor do investimento também não foi divulgado.
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