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sexta-feira, 3 de junho de 2011

Doenças respiratórias aumentam 40% no frio

Além da queda da temperatura, que favorece a irritação das vias aéreas, a chegada do frio traz redução da umidade do ar, provoca concentração de pessoas em locais mal arejados e uso de roupas de lã e cobertores guardados por muito tempo. O resultado é o aumento na incidência de doenças, especialmente as respiratórias.

Constantes variações climáticas contribuem para o desenvolvimento de doenças

As constantes variações climáticas de Curitiba contribuem ainda mais para o desenvolvimento de doenças, conforme explica o infectologista Jaime Rocha, do Frischmann Aisengart. “A grande variação de temperatura pode reduzir a defesa das mucosas respiratórias e deixar a defesa do organismo comprometida, aumentando as chances de contrair um vírus”, explica.

Segundo Rocha, além de hábitos de vida saudáveis, a melhor forma de prevenção é a higienização das mãos, com água e sabão, e cuidados como cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar e procurar manter arejados os locais com aglomeração de pessoas.

Diferença entre gripe e resfriado

A diferença entre gripe e resfriado deve ser observada para o tratamento adequado. O infectologista Jaime Rocha explica que a gripe é causada por um vírus (influenza) transmitido pela saliva, e ataca nariz, garganta e pulmões. Os sintomas são tosse, febre alta, dores de cabeça, musculares e articulares. Pode se complicar e virar uma sinusite ou pneumonia. Para o tratamento, existem antivirais e medicamentos que aliviam os sintomas. A melhor prevenção é vacinação anual e boa alimentação.

Já o resfriado é uma infecção mais leve de nariz e garganta. Os principais sintomas são coriza, espirros e febre baixa. Se não houver complicação, acaba em poucos dias. Segundo Rocha, não existe remédio para curar o resfriado ou vacinas para prevenção, mas medicamentos podem ser usados para amenizar os sintomas, aliados a repouso, ingestão de líquido e boa alimentação. “Se necessário, podem ser administrados analgésicos, antitérmicos e vitaminas, mas só depois de consulta médica”, afirma.

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