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domingo, 5 de junho de 2011

Entenda a gestão do corpo clínico do hospital Albert Einstein

A relação entre médico e hospital deve ser de parceria. Esta é a mensagem deixada pela gerente de qualidade médica do Hospital Israelita Albert Einstein, Camila Sardenberg, e os demais debatedores da II Jornada Brasileira de Gestão Médica, organizada pelo Congresso Nacional de Administração Hospitalar (ADH).

Desde de 2004, a instituição encara o gerenciamento do corpo clínico como área crítica de sucesso. As mudanças começaram pela criação de uma diretoria de prática médica. “A ideia é fortalecer a avaliação de desempenho, gestão da assistência e segurança por meio de um profissional que está fora da operação, diferente do superintendente, por exemplo”, explica Camila.

De acordo com a executiva, o incentivo ao trabalho em equipe sempre deve fazer parte das diretrizes da gestão. Além disso, os resultados clínicos devem ser mensurados e, depois, compartilhados.

O Einstein possui critérios de avaliação do corpo clínico e estabelece pontuações de acordo com o cumprimento das recomendações. As premissas da entidade para fazer o acompanhamento dos profissionais são:

-valorizar o conhecimento, ensino e pesquisa;
-organização da assistência em protocolos e programas integrados;
-meritrocacia relacionada à adesão aos protocolos, preenchimento de prontuário;
-educação médica continuada;
-participação em atividades dentro do Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) e Instituto Israelita de Responsabilidade Social Albert Einstein (IIRS);
-comportamento e relacionamento.

No quesito comportamento e relacionamento, o hospital costuma ouvir a equipe de enfermagem para fazer a avaliação do médico.

“Fazemos gestão de mil médicos, homem a homem, pois são eles os responsáveis por 85% das internações”, afirma Camila. O resultado da avaliação é divulgado mensalmente. Ao ser bem avaliado pela instituição, os médicos do Einstein contam com descontos na internação e exames para seus familiares.

“Acompanhar de perto o corpo clínico ajuda com que os médicos fiquem mais à vontade com sua própria avaliação. Além de possibilitar ao profissional conhecimento sobre os avanços e problemas do hospital”, ressalta Camila.

Depois de implementado, o Albert Einstein contabilizou diminuição das infecções relacionadas ao cateter venoso central, pneumonia associada à ventilação mecânica, infecção urinária e eventos adversos graves.

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