Um hospital privado na Irlanda é o primeiro a usar a tecnologia do cobre para combater infecções hospitalares. A iniciativa aconteceu após a divulgação dos primeiros resultados de estudos em andamento no hospital Selly Oak, em Birmingham, Inglaterra. O hospital privado San Francis possui 140 leitos e fica em Mullingar, região de Westmeath, na Irlanda e é o primeiro no mundo a adotar maçanetas de cobre para reduzir infecções associadas à assistência médica, tais como a provocada pelo vírus MRSA.
O hospital contou com o apoio da International Copper Association (ICA)- representada no Brasil pelo Procobre que auxiliou no projeto para substituir mais de 100 maçanetas.
Testes-piloto com uso do cobre em equipamentos e móveis hospitalares já foram realizados em oito centros de saúde nos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Japão e Chile e comprovam que o cobre, aplicado em superfícies de alto contato manual, pode ser um importante aliado no combate às infecções hospitalares. O teste já apontou que o uso do cobre reduz em até 85% a presença de microorganismos causadores de infecções hospitalares.
Segundo o Procobre Brasil, a média de pacientes que contraem infecção após procedimentos cirúrgicos ou internações é de 45 mil óbitos anuais em 12 milhões de internações. Dados do Ministério da Saúde mostram que entre 13% e 15% dos pacientes internados adquirem algum tipo de infecção durante a hospitalização.
Somente nos EUA, cerca de dois milhões de americanos contraem infecções hospitalares por ano, sendo que 100 mil morrem em decorrência das infecções, custando aos cofres públicos prejuízos de cerca de US$ 30 bilhões.
Cada caso onera o sistema de saúde público em até US$ 1.400, em média, além de aumentar a internação hospitalar em torno de 14 dias. Com esse montante de recursos, e os leitos ocupados por suas vítimas, muitos problemas do sistema público de Saúde, além da falta de leitos, seriam minimizados.
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