As 44 situações de troca de exames a nível nacional referem-se a 35 prestadores, sete dos quais já foram alvo de uma segunda queixa por troca de exames e uma destas instituições já vai na terceira queixa.Mais de quarenta queixas por troca de exames em instituições hospitalares deram entrada nos últimos cinco anos na Entidade Reguladora da Saúde (ERS), que, no final, optou por arquivar estas reclamações. Dados da ERS, a que a Lusa teve acesso, indicam que entre 2006 e 2011 esta reguladora recebeu 44 queixas de “troca de exames”, quase metade das quais (20) só no ano de 2009.
Na Madeira, essa é uma situação que não se verifica. Segundo o director clínico do Serviço Regional de Saúde, (SESARAM), Miguel Ferreira, «aqui na direcção clínica não apareceram queixas desse género».
Além disso, as queixas, em relação ao SESARAM, caíram para mais de 50 por cento, revelou o responsável.
Das queixas que têm sido dirigidas ao Serviço Regional de Saúde, as listas de espera continuam a dominar. «Mas esta é uma questão que continua a estar ligada ao que eu sempre disse: estamos a precisar concluir uma série de obras, ampliar salas de cirurgia e de consulta e, a partir do momento que há mais gabinetes, a situação melhora», garante.
Um outro aspecto é a formação dos médicos que só em Março de 2013 concluem a sua especialidade. «Até lá não há milagres, tenho aberto vagas, mas leva tempo a fazer a especialidade e a estarem disponíveis para trabalhar», explicou. Neste sentido, salientou que «os resultados desta matéria serão a médio prazo e nunca a curto prazo».
De salientar que, do total dos processos que entraram na ERS, dois ainda estão em avaliação, tendo os restantes 42 sido já arquivados.
Ainda assim, a maioria (29) das queixas motivou a “garantia de medidas correctivas” por parte do operador, 10 tiveram um “arquivamento sumário”, duas foram “encaminhadas para a Ordem dos Médicos” e uma originou uma “sugestão”.
Fonte Jornal da Madeira
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