Fumo obstrui fluxo aéreo e provoca doença
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) pode ser definida pela presença de obstrução do fluxo aéreo. Essa obstrução é geralmente progressiva, parcialmente reversível e pode estar acompanhada de hiperresponsividade das vias aéreas.
A DPOC é a quarta causa de morte nos EUA, atrás das doenças cardíacas, dos cânceres e das doenças cerebrovasculares. Em 1990, a DPOC estava classificada como a décima segunda doença em termos de impacto global. Em 2000, a OMS estimou em 2,74 milhões o total de mortes por DPOC em todo o mundo. Estima-se que em 2020 ela venha a ocupar a quinta posição.
Os dois fatores de risco mais comuns da DPOC são o tabagismo (responsável por 80% a 90% de todas as mortes relacionadas a essa doença) e a deficiência de alfa1-antitripsina. O perigo de desenvolver DPOC em um grupo de fumantes de dois maços de cigarros/dia é aproximadamente 4,5 vezes maior que para os não-fumantes.
O diagnóstico da DPOC é feito através da história clínica: tabagismo, contato com partículas ou gases nocivos; sinais, sintomas - tosse crônica, dispnéia e fadiga muscular - e exames complementares, como radiografia de tórax, espirometria.
O declínio da função pulmonar é medido pelo Volume Expiratório Forçado no Primeiro Segundo (VEF1), grau de dispnéia, número de exacerbações e internações hospitalares. Mas, recentemente, variáveis, como: tolerância ao exercício e Índice de Massa Corporal (IMC), tem-se mostrado úteis em combinação com os outros marcadores para predizer a progressão da doença.
Os pacientes com DPOC apresentam aumento da demanda ventilatória quando expostos às atividades dinâmicas, causando dispnéia e fadiga que os obriga a evitar tais atividades e como conseqüência apresentam déficit na capacidade funcional.
Entende-se por capacidade funcional o grau de preservação da capacidade de realizar as atividades que se referem ao auto-cuidado, ou seja, atividades fundamentais relacionadas à vida diária: tomar banho, comer, se vestir, caminhar, fazer compras, pagar contas, cozinhar e cuidar da própria saúde.
O impacto da DPOC sobre o indivíduo portador não se dá somente na limitação física para a execução das atividades da vida diária, mas, também, nas relações afetivas, conjugais, sexuais, no lazer e no exercício profissional. Em decorrência da limitação física, muitos pacientes tornam-se amplamente dependentes de seus familiares, despertando um sentimento de incapacidade e contribuindo para a diminuição de sua auto-estima e alteração de humor.
Com a progressão da DPOC muitos pacientes podem apresentam graus variados de hipoxemia, pesquisas mostram que isto pode causar déficits cognitivos, o que contribuem para um prejuízo na qualidade de vida por conta das confusões mentais ou por problemas de memória. O desempenho cognitivo tem relevância particular na população com DPOC, pois a memória verbal desses pacientes tem declínio causando a falta de recordações das orientações/aulas e o reconhecimento do material estudado.
Fonte Minha Vida
A DPOC é a quarta causa de morte nos EUA, atrás das doenças cardíacas, dos cânceres e das doenças cerebrovasculares. Em 1990, a DPOC estava classificada como a décima segunda doença em termos de impacto global. Em 2000, a OMS estimou em 2,74 milhões o total de mortes por DPOC em todo o mundo. Estima-se que em 2020 ela venha a ocupar a quinta posição.
Os dois fatores de risco mais comuns da DPOC são o tabagismo (responsável por 80% a 90% de todas as mortes relacionadas a essa doença) e a deficiência de alfa1-antitripsina. O perigo de desenvolver DPOC em um grupo de fumantes de dois maços de cigarros/dia é aproximadamente 4,5 vezes maior que para os não-fumantes.
O diagnóstico da DPOC é feito através da história clínica: tabagismo, contato com partículas ou gases nocivos; sinais, sintomas - tosse crônica, dispnéia e fadiga muscular - e exames complementares, como radiografia de tórax, espirometria.
O declínio da função pulmonar é medido pelo Volume Expiratório Forçado no Primeiro Segundo (VEF1), grau de dispnéia, número de exacerbações e internações hospitalares. Mas, recentemente, variáveis, como: tolerância ao exercício e Índice de Massa Corporal (IMC), tem-se mostrado úteis em combinação com os outros marcadores para predizer a progressão da doença.
Os pacientes com DPOC apresentam aumento da demanda ventilatória quando expostos às atividades dinâmicas, causando dispnéia e fadiga que os obriga a evitar tais atividades e como conseqüência apresentam déficit na capacidade funcional.
Entende-se por capacidade funcional o grau de preservação da capacidade de realizar as atividades que se referem ao auto-cuidado, ou seja, atividades fundamentais relacionadas à vida diária: tomar banho, comer, se vestir, caminhar, fazer compras, pagar contas, cozinhar e cuidar da própria saúde.
O impacto da DPOC sobre o indivíduo portador não se dá somente na limitação física para a execução das atividades da vida diária, mas, também, nas relações afetivas, conjugais, sexuais, no lazer e no exercício profissional. Em decorrência da limitação física, muitos pacientes tornam-se amplamente dependentes de seus familiares, despertando um sentimento de incapacidade e contribuindo para a diminuição de sua auto-estima e alteração de humor.
Com a progressão da DPOC muitos pacientes podem apresentam graus variados de hipoxemia, pesquisas mostram que isto pode causar déficits cognitivos, o que contribuem para um prejuízo na qualidade de vida por conta das confusões mentais ou por problemas de memória. O desempenho cognitivo tem relevância particular na população com DPOC, pois a memória verbal desses pacientes tem declínio causando a falta de recordações das orientações/aulas e o reconhecimento do material estudado.
Fonte Minha Vida
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