De acordo com a Pesquisa Especial de Tabagismo (PETab) – realizada pelo Governo Federal, através do Instituto Nacional do Câncer (Inca) e do Ministério da Saúde –18% da população brasileira é tabagista. Um dos problemas ocasionados pelo cigarro está ligado ao desempenho no mercado de trabalho.
Fonte O que eu tenho?
“Estudos atribuem queda de rendimento superior a 20% aos tabagistas e até 50% em produtividade nos funcionários tabagistas que apresentam sintomas de estresse”, aponta Maurício Mittempergher, médico do trabalho e especializado em saúde e segurança do trabalho.
Para os executivos, outro dado preocupante: as doenças respiratórias, infecciosas e alérgicas têm maior incidência em fumantes e potencializam-se quando há presença de fumaça em ambientes fechados.
No entanto, não apenas os fumantes são afetados por esse mal. Segundo o Ministério da Saúde, o tabagismo passivo ocupa a terceira posição de causa de morte evitável nos países desenvolvidos, atrás apenas do tabagismo ativo e do alcoolismo.
Além disso, a fumaça ambiental é ainda mais nociva que a fumaça inalada pelos fumantes. “A combustão do tabaco entre as tragadas ocorre a uma temperatura menor, ou seja, de forma incompleta. A consequência é a maior concentração de elementos tóxicos e cancerígenos nessa fumaça”, explica Mittempergher.
Programas para ambientes livres de tabaco são uma alternativa para as empresas. “A principal vantagem diz respeito ao conceito de saudabilidade. Pesquisas apontam que os não fumantes percebem imediata melhora no ambiente de trabalho e, se associada ao incentivo a prática esportiva e o combate ao sedentarismo, causam reflexo em aumento da produtividade e redução do absenteísmo também nos fumantes”, finaliza o especialista.
Fonte O que eu tenho?
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