Para chegar nos resultados, os pesquisadores acompanharam individualmente mais de 120,3 mil mulheres, que já haviam apresentado qualquer distúrbio psiquiátrico, exceto o diagnóstico de transtorno bipolar.
Este primeiro contato com bipolaridade ocorreu, para 2,8 mil mulheres, durante o primeiro ano após o nascimento do primeiro filho. Do total, 3 mil receberam o diagnóstico de transtorno bipolar do humor. Além disso, a gravidade da crise aumenta o risco, ou seja, entre aqueles que desenvolveram depressão pós-parto e necessitaram de internação, maiores foram as chances de apresentar o transtorno bipolar, em comparação àquelas que passaram apenas por acompanhamento ambulatorial.
Quinze anos após o contato inicial, aproximadamente 14% das mulheres que tiveram a psicose pós-parto no período imediato (0 a 30 dias após o nascimento) evoluíram com transtorno bipolar. Apenas 5% das pacientes que o tiveram em período mais tardio (31 a 365 dias após o parto) e 4% das mulheres que o tiveram em outros momentos, desenvolveram esta psicopatia.
Uma análise mais estendida mostrou que 19% das mulheres com transtorno imediato desenvolveram bipolaridade até 22 anos depois do contato psiquiátrico inicial. Por outro lado, 6% das mulheres com transtorno no período tardio e 5% das mulheres com transtorno em outros momentos apresentaram a bipolaridade. O estudo foi divulgado no periódico Archives of General Psychiatry.
Fonte O que eu tenho?
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