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sábado, 7 de janeiro de 2012

Leucina pode ajudar atletas que fazem treinos longos a não perder massa magra

Uma pesquisa feita pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e aprovada para publicação no periódico Metabolism aponta que a ingestão da leucina pode ajudar indivíduos que fazem treinos aeróbios longos – como natação, corridas ou ciclismo, por exemplo – a não perder a “massa magra”, ou seja, consumir a massa muscular do próprio corpo, comum nesses tipos de exercícios.

“Usamos modelos animais para testar o uso prolongado da suplementação com leucina combinado com treinos aeróbios intensos. Eles foram acompanhados durante 12 semanas e os resultados comprovam que a leucina pode proteger o corpo contra a perda de proteína intramuscular – a massa magra – e na recuperação dos músculos durante as 24 horas após o treino”, explica Morgana Rabelo Rosa, autora da pesquisa.

Normalmente, diz a pesquisadora, a recuperação muscular só ocorre até três horas após o final do treino. A leucina – um dos aminoácidos considerados essenciais – prolonga essa recuperação em até um dia. Isso garante um aumento no volume muscular, na força e na atividade física em si, já que a recuperação do corpo para um próximo treino se dá mais rapidamente.

“Além disso, a ingestão da suplementação de leucina pode auxiliar o organismo, fornecendo substrato energético para a atividade que está sendo executada”, complementa Rabelo, que lembra ainda que o aminoácido é recomendado também – desde que com o aval de um médico nutricionista – para pessoas idosas que estão em processo de sarcopenia. “A sarcopenia é o processo natural do corpo que, com a idade, começa a perder massa muscular ao longo do tempo. A leucina pode auxiliar esses indivíduos a atenuar a situação.”

Mas a pesquisadora da Unicamp lembra que a ingestão da leucina não deve ser feita de forma indiscriminada. “O órgão que filtra os aminoácidos são os rins. A ingestão indiscriminada e sem acompanhamento profissional pode comprometer o funcionamento do órgão, estimular a produção pancreática – que vai produzir mais insulina do que deveria – e levar ao desenvolvimento de problemas de saúde diversos. Por isso, o nutricionista, de preferência especializado em esportes, é importantíssimo para a segurança do esportista profissional ou eventual nesses casos”, finaliza Rabelo Rosa.

Fonte O que eu tenho?

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