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sexta-feira, 2 de março de 2012

Portugal: Dor crónica custa 739,85 milhões por ano

A dor crónica nas costas e articulações tem custos indirectos na ordem dos 739,85 milhões de euros anuais, devido ao absentismo e às reformas antecipadas, de acordo com um estudo do economista Miguel Gouveia, da Universidade Católica Portuguesa.

A investigação estima as perdas de produção por redução do emprego e acréscimo do absentismo devidos à dor crónica em Portugal.

A investigação apurou que os custos indirectos totais anuais estimados pelo absentismo de curto prazo devido à dor crónica são aproximadamente de 281 milhões de euros, levando a que o custo médio anual do absentismo por trabalhadora seja de 864 euros e de 496 euros por trabalhador.

Os indivíduos entre os 50 e os 59 anos, nomeadamente as mulheres, são os grupos mais afectados pela incapacidade para trabalhar devido a dor crónica, lê-se no resumo do estudo.

Miguel Gouveia concluiu que "o custo monetário estimado para a perda de produção devido à dor crónica representa 0,43 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) estimado para 2010 e, apenas por referência, a 8,1 por cento da despesa do Estado no sector da saúde em 2009”.

"O conhecimento dos custos indirectos da dor crónica é um passo relevante no desenvolvimento e consolidação de estratégias de prevenção e tratamento eficientes para mitigar as consequências da dor crónica na saúde e bem-estar dos portugueses", afirma Miguel Gouveia.

Fonte Correio da Manhã

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