A atividade cerebral é maior nas mulheres com ansiedade do que nos homens ansiosos, aponta estudo. Segundo a pesquisa, isto pode explicar porque é mais comum o aparecimento de transtornos de ansiedade em mulheres jovens, como o transtorno obsessivo compulsivo e de ansiedade generalizada.
O estudo, liderado por pesquisadores da Universidade Estadual do Michigan, nos EUA, envolveu um grupo formado por cerca de 150 jovens universitários, entre homens e mulheres. A ansiedade foi medida posteriormente por meio de um questionário.
A atividade cerebral de todos os participantes foi monitorada enquanto eles resolviam testes simples: apontar a letra do meio de uma sequência de cinco letras – por exemplo EEFEE ou FFFFF – em um computador.
Os resultados mostraram que, embora realizassem o mesmo teste, a atividade cerebral das jovens identificadas como ansiosas foi muito maior do que entre os homens ansiosos. Como o cérebro delas tinha que trabalhar mais do que o deles, elas tiveram os piores resultados.
“O cérebro das jovens ansiosas trabalha muito mais para realizar uma tarefa porque eles se dividem entre pensamento e preocupações”, explica Jason Moser, líder do estudo. “Por causa disso, seus cérebros se esgotaram por pensar tanto, o que pode indicar que elas terão problemas nos estudos. Nós já sabemos que crianças ansiosas – especialmente meninas ansiosas – têm mais dificuldades em algumas matérias, como matemática.”
Agora a equipe agora planeja estudar se o estrogênio, hormônio feminino, pode ser o responsável pela maior resposta cerebral feminina. Segundo Moser, o estrogênio afeta a liberação da dopamina, um neurotransmissor geralmente associado com o aprendizado e o processamento de erros na parte frontal do cérebro.
Fonte O que eu tenho
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