Pesquisa realizada com camundongos pode levar a tratamentos mais eficazes para a disfunção erétil em homens
Pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, nos EUA, desvendaram os eventos bioquímicos necessários para um homem manter uma ereção. A pesquisa realizada com camundongos pode levar a novas terapias para ajudar homens que sofrem com disfunção erétil.
"Sabíamos que a liberação química do óxido nítrico, neurotransmissor que é produzido no tecido nervoso, provoca a ereção, relaxando os músculos que permitem que o sangue preencha o pênis. Isso compreende apenas o estímulo inicial. Em nossa pesquisa, queríamos entender o que acontece a seguir para permitir que a ereção seja mantida", afirma o autor do estudo Arthur Burnett.
Trabalhando com camundongos, Burnett e seus colegas encontraram um ciclo de feedback positivo nos nervos penianos que dispara ondas de óxido nítrico para manter o pênis ereto.
Segundo eles, isso mostra que os impulsos nervosos que se originam no cérebro e nos estímulos físicos são sustentados por uma cascata de substâncias químicas que são geradas durante a ereção após o lançamento inicial de óxido nítrico.
A principal conclusão é que, após o lançamento inicial do óxido nítrico, um processo bioquímico chamado de fosforilação acontece para continuar o seu lançamento e manter a ereção.
Como a biologia básica das ereções de roedores é a mesma que em humanos, esta pesquisa pode permitir desenvolver novas abordagens médicas para ajudar os homens com problemas de ereção causados por fatores tais como diabetes, doença vascular ou lesão do nervo a partir de procedimentos cirúrgicos.
Essas novas abordagens poderiam ser usado para intervir mais cedo no processo de excitação do que os medicamentos atuais aprovados para tratar a disfunção erétil.
Fonte isaude.net
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