Pesquisa revela que pessoas que utilizam benzodiazepínicos para dormir são 50% mais propensas a desenvolver a condição
Pílulas para dormir aumentam o risco de demência, de acordo com pesquisadores da Universidade de Harvard, nos EUA.
Os resultados revelam que pessoas que utilizaram benzodiazepínicos, que incluem temazepam e diazepam, para dormir são 50% mais propensas a desenvolver a condição.
Segundo os pesquisadores, o estudo sugere que os efeitos colaterais das drogas podem ser tão prejudiciais que os médicos devem evitar a prescrição.
As pílulas para dormir trabalham alterando a maneira como as mensagens são transmitidas para o cérebro, o que induz um efeito calmante. No entanto, os cientistas acreditam que, ao mesmo tempo, eles podem interferir com substâncias químicas no cérebro conhecidas como neurotransmissores, o que pode estar causando demência.
"Há um potencial de que essas drogas sejam muito prejudiciais. Se é verdade que elas estão causando demência isso é muito importante. Mas um único estudo não necessariamente mostra tudo o que está acontecendo, por isso ainda não há necessidade de pânico. Estas drogas certamente têm seus benefícios e se receitadas de uma forma ideal, elas vão fornecer um bom tratamento", afirma o líder da pesquisa Tobias Kurth.
O estudo envolveu 1.063 homens e mulheres com mais de 65 anos da França por um período de 20 anos. Inicialmente nenhum dos participantes tinha demência e nenhum estava tomando tranquilizantes.
Os investigadores seguiram os participantes depois de 15 anos e descobriram que 253 tinham desenvolvido demência. Eles trabalharam com 100 não tomam a droga, 3,2 seria de esperar para receber a doença.
Os resultados mostraram que aqueles que tomavam os benzodiazepínicos foram 50% mais propensos a desenvolver a demência.
Segundo os pesquisadores, o estudo concluiu que "considerando a extensão em que os medicamentos são prescritos e do número de potenciais efeitos adversos, o uso indiscriminado generalizado deve ser advertido".
Fonte isaude.net
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