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sábado, 22 de dezembro de 2012

Uso regular de aspirina por 10 anos ou mais aumenta risco de cegueira

Pesquisa revela associação entre o uso contínuo do analgésico e a maior propensão à degeneração macular relacionada à idade
 
Cientistas da University of Wisconsin School of Medicine and Public Health, nos EUA, descobriram que o uso regular de aspirina por 10 anos ou mais está associado a uma maior risco de degeneração macular relacionada à idade.
 
"O uso de aspirina nos Estados Unidos é generalizado, com cerca de 19,3% dos adultos relatando consumo regular e relatando aumento das doses com a idade", afirmam os pesquisadores.
 
 
Barbara E. K. Klein e seus colegas conduziram um estudo para examinar a associação entre o uso de aspirina e a degeneração macular. Os pesquisadores usaram dados de um estudo populacional realizado em Wisconsin.
 
Os exames foram realizados a cada cinco anos ao longo de um período de 20 anos (1988-1990 a 2008-2010). Os 4.926 participantes do estudo tinham entre 43 a 86 anos de idade no início do estudo. Em exames posteriores, os participantes foram questionados se haviam usado regularmente aspirina pelo menos duas vezes por semana por mais de 3 meses. A duração média de acompanhamento foi de 14,8 anos.
 
Para o estudo, os pesquisadores mediram a incidência de diferentes tipos de degeneração macular. Durante o estudo, eles encontraram 512 casos incidentes de degeneração macular precoce e 117 casos de incidência da doença tardia.
 
Os resultados mostraram que o uso regular de aspirina por 10 anos antes do exame da retina foi associado com degeneração macular tardia.
 
"Nossos resultados são consistentes com uma associação pequena, mas estatisticamente significativa entre o uso regular de aspirina e a incidência de degeneração macular neovascular. Mais estudos são necessários para confirmar nossas observações. Se confirmadas, será importante definir abordagens para bloquear este efeito a fim de evitar ou retardar o desenvolvimento da doença em pessoas que usam aspirina, especialmente para prevenir doenças cardiovasculares", concluem os autores.
 
Fonte isaude.net

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