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sábado, 22 de dezembro de 2012

Enzimas abrem caminho para melhorar tratamento do pré-diabetes

Dra. Ruth Caldwell, Dr. Yanbin Dong, Dr. William Caldwell e Dr. Rudolf Lucas, envolvidos no estudo
Foto: Phill Jones/Georgia Health Sciences University
Dra. Ruth Caldwell, Dr. Yanbin Dong, Dr. William Caldwell
e Dr. Rudolf Lucas, envolvidos no estudo
Estudo pode levar a marcadores que indicam probabilidade de desenvolver diabetes e risco de ter formas mais agressivas da doença
 
Duas enzimas que são elevadas em pessoas com pré-diabetes pode ajudar a evitar graves complicações vasculares e identificar aqueles com maior risco para desenvolver diabetes, de acordo com pesquisadores da Georgia Health Science University, nos EUA.
 
As enzimas, arginase e indoleamina 2,3 dioxigenase, ou IDO, também têm em comum a degradação de aminoácidos, a resposta à imunidade e a supressão de inflamação.
 
Agora, os pesquisadores decidiram observar por que essas duas enzimas aumentam e como elas podem contribuir para problemas vasculares, tanto em um modelo animal de diabetes quanto em um grupo de seres humanos pré-diabéticos.
 
A pesquisa supõe a existência de um ciclo vicioso no qual altos níveis de glicose aumentam a produção de fatores inflamatórios, como citocinas e espécies reativas de oxigênio que, por sua vez, elevam arginase e IDO. O último, em seguida, eleva ainda mais as citocinas e espécies reativas de oxigénio que danificam os vasos sanguíneos.
 
"É só colocarmos células em glicose alta que elas começam a produzir espécies reativas de oxigênio e citocinas. É uma situação tóxica", afirma o pesquisador William Caldwell.
 
O modelo animal, deficiente em leptina, hormônio da saciedade, e em risco de disfunção vascular, permite aos investigadores visualizar as mudanças de normais para pré-diabetes até o diabetes.
 
"Conforme eles encontram, por exemplo, citocinas no modelo animal, eles olham no sangue de obesos pré-diabéticos para ver se eles também possuem as citocinas", explica o pesquisador principal Yanbin Dong.
 
Os pesquisadores já documentaram níveis significativamente mais elevados de citocinas pró-inflamatórias em indivíduos pré-diabéticos. E, ao que funciona nos dois sentidos: eles encontraram arginase elevada em pré-diabéticos e depois notaram a presença dessas citocinas em ratos obesos.
 
Os resultados podem ser mortais para as células e órgãos já que níveis elevados de IDO e arginase aumentam a resposta ao estresse em que o corpo deixa de produzir novas células, o que é particularmente problemático em locais de alta rotatividade, como o revestimento dos vasos sanguíneos e células imunológicas. Segundo os pesquisadores, as células entram em estado de senescência e não trabalham normalmente. A senescência tem sido ligada a altos níveis de glicose.
 
A equipe espera que a pesquisa possa levar a marcadores que indicam a probabilidade de desenvolver diabetes e o risco de desenvolver formas mais agressivas da doença.
 
"Pré-diabetes é uma epidemia cada vez maior. Ser capaz de avaliar a partir de um estado inicial quais fatores podem contribuir para o desenvolvimento posterior de diabetes e problemas cardiovasculares pode ter um impacto significativo", afirma o pesquisador Rudolf Lucas.
 
Fonte isaude.net

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