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sábado, 22 de dezembro de 2012

Ressonância magnética supera tomografia no monitoramento de lesões cerebrais

Exames de ressonância magnética fornecem melhores
diagnósticos de lesões cerebrais
Pessoas com lesões leves que tinham tomografias 'normais' apresentavam sinais de sangramento em exames de ressonância
 
Pesquisadores da Universidade da California, nos EUA, descobriram que a ressonância magnética (RM) é mais eficaz para prever resultados de longo prazo para pessoas com lesões cerebrais traumáticas leves do que a tomografia computadorizada (TC), técnica padrão para avaliar essas lesões na sala de emergência.
 
Esther Yuh e sua equipe seguiram 135 pessoas tratadas por lesões traumáticas cerebrais leves ao longo dos últimos dois anos em três hospitais.
 
Todos os 135 pacientes com lesões cerebrais traumáticas leves receberam tomografia computadorizada quando foram admitidos pela primeira vez, e todos receberam exames de ressonância magnética cerca de uma semana depois. A maioria deles não tinha sinais detectáveis de lesão na tomografia, mas mais de um quarto que tinha TC "normal", também apresentava manchas detectáveis em seus exames de ressonância magnética chamadas "lesões focais", que sinalizam sangramento microscópico no cérebro.
 
Visualizar essas lesões focais ajudou os médicos a prever se os pacientes estavam propensos a sofrer problemas neurológicos persistentes. Cerca de 15% das pessoas que têm lesões cerebrais traumáticas leves sofrem consequências neurológicas a longo prazo, mas os médicos não têm atualmente qualquer forma definitiva de predizer se um paciente vai ter sequelas ou não.
 
"Este trabalho levanta questões de como estamos atualmente para gerenciar pacientes através de tomografia computadorizada. Ter uma tomografia normal não indica, de fato, que tudo está normal", afirma o autor sênior do estudo, Geoff Manley.
 
Segundo os pesquisadores, o trabalho é um passo importante para a definição de uma forma mais quantitativa de avaliar pacientes com lesões cerebrais traumáticas leves e desenvolver ferramentas médicas de maior precisão para detectar, monitorar e tratá-los.
 
A pesquisa foi descrita na revista Annals of Neurology.
 
Fonte isaude.net

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