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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Cefaleia em salvas atinge mais os homens e deixa indivíduo inquieto

704781 36263079 Bob Smith 300x225 Cefaleia em salvas atinge mais os homens e deixa indivíduo inquieto
A cefaleia em salvas é mais comum em homens, ao contrário
 da enxaqueca
A cefaleia em salvas é uma forma de cefaleia primária que carrega algumas características clínicas muito particulares. É uma dor que tem este nome porque, em geral, as crises de dor se distribuem em um período de tempo (como uma salva de tiros, por exemplo).
 
Em outras palavras, o paciente pode apresentar inúmeras crises de dor durante dois ou três meses do ano e depois ficar meses ou anos sem ter nada, voltando a ter sintomas no futuro, novamente com dores restritas a um período do ano.
 
Nesse período em que o paciente pode apresentar dores (a chamada salva), ele experimenta crises de dor unilateral, em geral periorbitária, muito intensa, como se o olho estivesse sendo furado com um ferro em brasa. As dores são intensas a ponto de serem chamadas de cefaleias do suicídio.
 
As dores duram de 15 minutos a 3 horas e cessam espontaneamente, podendo recorrer em dias alternados até oito vezes ao dia. Durante o período da salva, é muito típico o paciente relatar dores desencadeadas por uso de álcool.
 
Outro aspecto interessante é que acompanham as dores sintomas de ativação do sistema nervoso autônomo do lado da dor, e o paciente pode ter durante uma crise queda da pálpebra, constrição da pupila, entupimento ou coriza nasal, edema palpebral e vermelhidão na fronte.
 
Também é típico que o paciente fique extremamente inquieto durante uma crise, ao contrário do paciente com enxaqueca, que prefere ficar parado, longe de luz e som.
 
A cefaleia em salvas é mais comum em homens, ao contrário da enxaqueca. Atualmente, a diferença é de três homens para cada mulher, mas deve-se ressaltar que há algum tempo a prevalência era de mais de dez homens para cada mulher.
 
Esse aumento relativo do número de mulheres com cefaleia em salvas provavelmente se deve às mudanças do estilo de vida das mulheres, mais vulneráveis a estresse, jornadas de trabalho e com aumento de tabagismo entre elas.
 
O tratamento é voltado a aliviar as dores na hora da crise (com medicamentos ou com inalação de oxigênio a 100%) e usar medicamentos preventivos durante a salva. É necessário que um médico acompanhe o tratamento, naturalmente.
 
Fonte O que eu tenho

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