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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Distúrbios psicológicos podem ser desencadeados por experiências negativas

Apesar de terem sido feitos com ratos, os estudos trazem informações úteis para entender o comportamento humano
 
Sozinha, a predisposição física nem sempre é suficiente para causar um problema de saúde. Fatores ambientais também têm um importante papel na perturbação do organismo, dando início a uma cadeia de reações que levam a todo tipo de sintomas.
 
Duas pesquisas publicadas nesta semana na revista Science mostram que essa combinação também parece valer no caso dos distúrbios psicológicos que comprometem o comportamento de indivíduos em grupo. Os experimentos ainda reforçam que há uma classe de hormônios que, quando combinados com experiências traumáticas, levam ao estresse social: os glicocorticoides, envolvidos na resposta do corpo a situações extremas.

A liberação desses esteroides no organismo depois de experiências estressantes, como sentir medo ou irritação, provoca um desequilíbrio que diminui a presença das dopaminas, neurotransmissores que promovem a sensação de prazer.
 
Para entender como essas duas substâncias se relacionam, os autores de um dos estudos modificaram geneticamente ratos para que eles não tivessem receptores de glicocorticoides nos neurônios que produzem a dopamina. O objetivo era verificar se os hormônios do estresse freavam a produção do neurotransmissor ligado ao prazer.

Caso essa hipótese estivesse certa, os ratinhos modificados não apresentariam mudança de comportamento depois de sofrerem estímulos negativos. O efeito, no entanto, foi o oposto. Depois de serem submetidos a 10 dias de agressão imposta por outros animais, eles mostraram sinais de ansiedade e se recusaram a interagir mesmo com ratos mais dóceis. “Os dados sugeriam que o hormônio podia agir nos neurônios que produzem dopamina.
 
Muito rapidamente, nós soubemos que isso estava errado, pois esses animais tiveram uma aversão social e aumentaram a ansiedade depois da agressão”, explica François Tronche, da Universidade Pierre e Marie Curie, na França, principal autor da pesquisa.
 
Fonte Correio Braziliense

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