Pedro Guatimosim mostra modelo para o qual foi pedida a patente: sete anos de pesquisa dedicados à elaboração do protótipo |
Muitas criações tecnológicas têm como fonte de inspiração a natureza. Esse ramo da ciência, conhecido como biomimética, foi adotado por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) para criar uma roupa capaz de melhorar a postura e os movimentos de pacientes e otimizar a performance de atletas.
A vestimenta, que, por sua aparência, ganhou o apelido de Homem-Aranha, é baseada na tensegridade, propriedade e estrutura presentes em vários organismos que usam a tração e a compressão de forma combinada para proporcionar estabilidade. Com pedido de patente enviado ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), a roupa pode estar disponível para esportistas na Copa do Mundo de 2014 e nas Olimpíadas de 2016.
“O que tem de muito atual é que, antes, a visão da anatomia era fragmentada. Agora, comprova-se que tudo é interconectado”, destaca o professor Thales Rezende de Souza, do Laboratório de Análise de Movimentos do Departamento de Fisioterapia da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da UFMG.
“O que tem de muito atual é que, antes, a visão da anatomia era fragmentada. Agora, comprova-se que tudo é interconectado”, destaca o professor Thales Rezende de Souza, do Laboratório de Análise de Movimentos do Departamento de Fisioterapia da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da UFMG.
O especialista enfatiza o impacto da descoberta sobre a comunidade científica: “É um divisor de águas. Antes visto como segmentado, agora é preciso ver o corpo na forma de redistribuição de tensão. Existe conexão do ombro de um lado com o quadril do outro. E se antes os tecidos eram vistos como frouxos (moles), sabe-se agora que são pré-tensionados”.
Fonte Correio Braziliense
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