O suor, taquicardia, sensação de desmaio e medo paralisante são alguns sintomas que podem determinar a diferença entre medo e fobia. O diretor, Mário Quirino afirma que a diferença está no nível de consciência. “O medo é uma característica negativa, instintiva e natural. É consciente. Já, a fobia é inconsciente. Um registro distorcido que gera pânico. A pessoa trava e entra em desespero. É preciso observar se o medo impede de fazer coisas normais, como entrar em elevador, ficar em locais altos ou viajar de avião. Quando o medo começa limitar a pessoa, é hora de procurar ajuda profissional”, alerta Quirino.
Um ponto importante está no cuidado que os pais devem ter para não passar seus medos aos filhos. As crianças não fazem aquilo que os pais falam, mas, sim, o que eles fazem. É um espelho do comportamento adulto. “Os pais devem alimentar a coragem, determinação e habilidade dos filhos. Isso reforçará o sistema de crenças da criança e o autoconhecimento”, observa Quirino.
O dentista também é motivo de pânico para muitas pessoas. A Sociedade Americana de Odontologia estima que três em cada dez adultos tenham medo de ir ao dentista. O implantodontista José Bernardes das Neves explica que isso acontece porque a consulta, geralmente, gera um desconforto ao paciente, por requerer muito tempo com a boca aberta e a utilização de materiais que causam estranhamento e, até, gastura. “Às vezes o paciente tem medo do profissional fazer movimentos bruscos e provocar dor repentina. Outras pessoas temem o material que utilizamos como pinças, brocas, alicates e o famoso motorzinho. Os instrumentos aumentam a ansiedade e a pessoa já antecipa a sensação de dor”, explica o especialista.
Os profissionais que precisam lidar com o sentimento diário da aversão em seu cotidiano, encontraram uma forma de contornar o medo dessas pessoas, sem subjulgar suas reações. A atriz e palhaça Gyuliana Duarte é um exemplo. Desde 2007, ela trabalha em hospitais com o grupo Doutores da Alegria. “Apesar de o nosso trabalho ser direcionado às crianças, já houve situação em que uma funcionária do hospital tinha coulrofobia (medo de palhaço). Percebendo o problema, nossa reação foi não forçar o relacionamento e sim respeitar. Mas tínhamos ao mesmo tempo o objetivo de fazer com que ela perdesse este medo de palhaço.
Para iniciar nosso dia de trabalho tínhamos que passar ao lado de sua mesa e sempre a gente dava um sinal que iríamos passar por lá. Com a nossa frequência de trabalho, ela foi se acostumando com nossa presença e acabou entrando nas propostas de jogos que rolavam naquele pequeno trajeto de sua mesa. Dessa forma, criamos uma relação de confiança para ela saber que não aproximaríamos sem autorização. Depois de um tempo, ela conseguiu conviver normalmente conosco e, inclusive, um dia nos assustou ao sair de trás de um livro com um nariz de palhaço pronta para nos receber para mais um dia de trabalho.” explica Gyuliana.
O dentista também é motivo de pânico para muitas pessoas. A Sociedade Americana de Odontologia estima que três em cada dez adultos tenham medo de ir ao dentista. O implantodontista José Bernardes das Neves explica que isso acontece porque a consulta, geralmente, gera um desconforto ao paciente, por requerer muito tempo com a boca aberta e a utilização de materiais que causam estranhamento e, até, gastura. “Às vezes o paciente tem medo do profissional fazer movimentos bruscos e provocar dor repentina. Outras pessoas temem o material que utilizamos como pinças, brocas, alicates e o famoso motorzinho. Os instrumentos aumentam a ansiedade e a pessoa já antecipa a sensação de dor”, explica o especialista.
Ele alerta ainda que isso é motivo de preocupação entre os profissionais da odontologia, porque quando o medo impede a realização do tratamento, as consequências são drásticas para a saúde bucal da pessoa. “As pessoas passam anos adiando a consulta e, quando, finalmente, chegam ao consultório, constatamos que acumularam diversos problemas, exigindo um tratamento mais longo e complicado”.
A chamada odontofobia também deve ser trabalhada com uma relação de confiança entre dentista e paciente. Hoje, os alunos da odontologia são orientados a identificar e lidar com pacientes traumatizados, desenvolvendo métodos para acalmá-los. “Sempre explico para o paciente o que pretendo fazer antes de começar o tratamento, combinando alguns sinais para o caso de sentir dor ou medo. Isso o tranquiliza. Em caso de cirurgia de implante, se o paciente preferir, podemos fazer sedação endovenosa no consultório em vez da anestesia local. Assim a pessoa fica mais relaxada, com uma certa sonolência. Nos casos de fobia mais grave, a cirurgia pode ser feita no hospital com anestesia geral”, esclarece o implantodontista.
Fonte Corposaun
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