Chegou ao fim a era dos recursos ilimitados, alertam os especialistas de uma revista médica
Da primeira perna biónica, aos órgãos criados em laboratório. O ano que passou foi rico em novidades na área da Medicina. Mas o que agora começa promete outras tantas destinadas a tornar-nos mais saudáveis. Embora se escuse a fazer previsões mais específicas, o The New England Journal of Medicine não consegue evitar dar uma olhadela ao que podem vir a ser os próximos 100 anos na área da Medicina.
Isaac Kohane, Jeffrey Drazen e Edward Campion do Hospital Infantil de Boston e da Harvard Medical School, defendem que o indivíduo vai tornar-se o foco de todas as atenções, isto à medida que a investigação se torna cada vez mais precisa, o que se traduz na capacidade de caracterizar os doentes com cada vez maior precisão.
Se de um lado temos mais avanços, os especialistas consideram que se chegou ao fim da era de recursos ilimitados. «A medicina do futuro vai incidir mais no uso eficiente de recursos para prevenir doenças, com o objetivo de proporcionar o tratamento de melhor valor para o paciente», referem.
Ainda assim, parecem inevitáveis as disparidades entre ricos e pobres, embora os especialistas defendam ser urgente travá-las. Mas a medicina do futuro «não vai, certamente, resolver todos os problemas», não podendo «prevenir comportamentos violentos e de autodestruição».
Fonte Destak Portugal
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